👉 Éfeso =
relaxamento. A perda do amor no fim dos tempos apostólicos.
👉 Esmirna
= amargura; ou mirra, um unguento usado especialmente para embalsamar os
mortos. A época das Dez Grandes Perseguições.
👉 Pérgamo
= uma torre. Grandeza terrena da Igreja Nominal, com a ascensão de Constantino.
👉 Tiatira
= aquela que não se cansa de sacrifícios. As igrejas católicas, com seu
sacrifício da missa eternamente repetido.
👉 Sardes
= renovação. Os resultados da Reforma.
👉 Filadélfia =
amor fraternal. A reunião dos que creem que o amor de Cristo é uma ligação mais
forte que qualquer vínculo a uma denominação. Esta reunião claramente envolve
preparação para o retorno do Senhor.
👉 Laodicéia = o costume ou
julgamento do povo. O período em que as pessoas acham que podem julgar o que é
certo, e então abandonam completamente a Palavra de Deus. Por isso, elas são
rejeitadas pelo Senhor Jesus.
Um
esboço comum dos aspectos proféticos das sete igrejas é dado pelo Dr. Arnold
Fruchtenbaum da seguinte forma:
1. Éfeso [30-100 d.C.]
Igreja Apostólica
2. Esmirna [100-313]
Perseguição Romana
3. Pérgamo [313-600]
Era de Constantino
4. Tiatira [600-151 7]
Idade Média
5. Sardes [1517-1648]
Reforma
6. Filadélfia [1648 -1900]
Movimento Missionário
7. Laodicéia [1900 - Presente]
Apostasia
Se esta abordagem for válida, ela indica
claramente que a história está na época final (laodicense) da era da Igreja.
Pember tenta justificar esta opinião com a seguinte explicação:
Uma vez mais, se olharmos para a Sétima
Carta, escrita para a Igreja dos laodicenses, perceberemos que ela descreve
características que, segundo outras passagens bíblicas, marcarão os últimos
dias da nossa era. Pois aqueles a quem se dirige insistem, de fato, em reter
uma certa forma de piedade, mas sem considerar sua significância, nem sentir
seu poder. Eles são egoístas e complacentes às vésperas do julgamento. E o
Senhor, que está prestes a rejeitá-los, retirou-se do seu meio, e só está
esperando um pouco à porta, antes de fazer a última proposta aos crentes
individuais, e proclamar a última advertência.
"Mas, se isto for verdade, uma questão
naturalmente surge", observa Pember: "Por que o Senhor escolheu uma
forma tão peculiar para Sua revelação?" Ele oferece a seguinte resposta:
Porque Ele não queria que o significado
profético das cartas fosse compreendido facilmente, até que os Últimos Dias
chegassem. Pois, ao mesmo tempo em que esses dois capítulos sempre foram muito
úteis para repreensão, correção, instrução, e exortação, suas previsões
dificilmente seriam descobertas, nem suspeitadas, até que estivessem
praticamente cumpridas. E então, por sugerir eventos que teriam que acontecer
primeiro, jamais fariam os crentes dizer: "Meu Senhor tarda em vir."
E, por outro lado, quando, no Fim, o Espírito revelasse o significado, Ele
traria assim a profunda convicção da proximidade da Vinda a todos que nelas
meditassem com reverência.
Há ainda outra razão para o mistério nesta forma de profecia. Porque, pela própria natureza da questão, tais previsões não podem ser diretas e literais, como são as profecias de eventos específicos do quarto capítulo em diante, podendo oferecer apenas uma percepção vaga das coisas vindouras, apesar de proverem um esboço suficientemente nítido, uma vez descoberta a chave interpretativa.
Finalmente, devemos observar, que nesta profecia, como na das Sete Parábolas, uma fase que já começou pode ter continuidade, ainda que em certos aspectos reduzidos, muito tempo depois da sua época de predominância, e isto até a vinda do Senhor. Existe uma indicação clara de que esse será o caso de Pérgamo - pois o Senhor ainda não lutou contra os balaamitas com a espada da Sua bocai, o caso de Tiatira - pois o remanescente deve conservar o que tem até que Ele venha; o caso de Sardes – pois é advertida que se não for vigilante, Ele chegará como um ladrão; o caso de Filadélfia - pois ele lhe promete que está vindo em breve e manda conservar o que tem, para que ninguém leve sua coroa. Realmente, as igrejas Nominais, nos últimos dias, como nos primeiros, provavelmente acolherão comunidades, que, juntas, terão todas as características mencionadas nos dois capítulos; então cada carta reterá seu valor diretamente prático até o fim, mas, nesta época, a fase predominante será a Laodicense.
Tal compreensão de Apocalipse 2-3 indicaria
que a Igreja já passou por suas diversas fases e agora está preparada para o
Arrebatamento acontecer, como sempre, a qualquer momento. No entanto, apenas a
conclusão geral de que estamos na era final é válida, já que o período
laodicense pode continuar por centenas de anos como aconteceu com a era de
Tiatira.
Referência: Ice, Thomas.
A verdade sobre os sinais dos tempos. 1999 Actual Edições. Porto
Alegre - RS/Brasil