👉
Subsídios Bíblicos Dominical: 3° Trimestre de 2022 –
Revista CPAD
👉
Classe Dominical: Adultos
👉 Lição
5 - A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo
👉
Autoria: R. Ensiandor Cristão
O
materialismo e o ateísmo são investidas sutis do Inimigo de nossas almas na
tentativa de impor na sociedade o pensamento de que a religião se tornou
desnecessária.
A
ideia de que tudo quanto é preciso para a subsistência do homem se encontra na
matéria existente acha lugar na perspectiva de que não há um Deus Criador. Por
conseguinte, se não há Deus, também não é preciso submeter-se a preservar
crenças e práticas religiosas que ditam valores morais à sociedade.
Essas
ideias têm como finalidade desconstruir na sociedade a influência da fé cristã.
Satanás sabe que uma sociedade distante dos valores da Palavra de Deus é o
caminho para a destruição da família, da ordem pública e, principalmente, da
possibilidade de reconciliação do homem com Deus mediante a fé em Jesus Cristo
(2 Co 5.19; Rm 5.10).
A
negação da existência de Deus encontra forças no uso mal intencionado da
ciência. Uma vez que o conhecimento científico tem como princípio a comprovação
por meio da observação, pesquisa, teste e explicação dos fenômenos, é evidente
que ela não achará respostas completas para seus anseios, haja vista que o
conhecimento de Deus se dá mediante a fé e a experiência espiritual daquele que
crê.
O
que se conhece sobre Deus está descrito nas Escrituras Sagradas. Entretanto, isso
não impediu que Deus deixasse na criação a assinatura da Sua autoria. Até mesmo
a própria ciência tem comprovado a possibilidade de uma inteligência por trás
de toda a obra da criação devido às similaridades dos elementos existentes no
universo, bem como a ordem perfeita como tudo existe e prevalece existindo há
muito tempo e de maneira sustentável.
Outra
tentativa de negar a existência de Deus está na filosofia ateísta. A rejeição
dos valores éticos e morais obtidos pela influência judaico-cristã na sociedade
é uma tentativa de se livrar das obrigações tradicionais e dar vazão à
libertinagem.
“As
pessoas viram as costas a Deus por várias razões, mas é especialmente
preocupante quando elas adotam o ateísmo para justificar argumentos contra a
ética e a moral cristãs referentes ao comportamento sexual. Em suma, o ateísmo
acomoda-se muito mais a um estilo de vida de promiscuidade sexual”
(“Inimaginável”, CPAD, p. 103).
Trata-se
de um fato preocupante, haja vista que o desprezo pelos valores morais leva à
banalização do matrimônio, da família e da educação na sociedade.
A
Igreja não pode estar despercebida disso. Esses valores distorcidos, quando não
há trabalho preventivo, invadem as igrejas e podem influenciar sutilmente os
crentes a serem compassivos com o pecado, tornando comum aquilo que as
Escrituras não aprovam. A igreja não deve aceitar os valores de uma sociedade
materialista e ateísta (Rm 12.2; Mt 5.13,14).