🕛 Data: 20 de agosto 2023
Lições Bíblicas do 3° Trimestre de 2023,
Adultos - CPAD
🎓 Revista: A igreja de Cristo e o Império do Mal:
como viver neste mundo dominado pelo Espirito da Babilônia
✍COMENTARISTA: Pr. Douglas Baptista
📚 TEXTO ÁUREO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e
a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 2.24)
💡 VERDADE PRÁTICA
A sexualidade bíblica é heterossexual,
biologicamente definida conforme o sexo divinamente criado.
⏰ LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mc 10.6
A formação biológica e binária do ser
humano
Terça - Gn 1.26
O homem foi criado à imagem e
semelhança moral de Deus
Quarta - 1 Co 7.3,4
Monogamia e heterossexualidade como
modelos bíblicos da sexualidade
Quinta - 1 Ts 5.23
O homem é formado de partes material
(corpo) e imaterial (espírito e alma)
Sexta - Gn 1.27; 2.24
O gênero do corpo é definido pelo sexo
de criação: homem ou mulher
Sábado - Mt 19.4-6
A anatomia dos sexos serve ao propósito divino da sexualidade e da reprodução
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 2.7,18-25
7 - E formou o Senhor
Deus o homem do pó da terra e
soprou em seus narizes o fôlego da vida;
e o homem foi feito alma vivente.
18 - E disse o Senhor
Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma adjutora que esteja
como diante dele.
19 - Havendo, pois, o Senhor
Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para
este ver como lhes chamaria; e
tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado,
e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava
adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o Senhor
Deus fez cair um sono pesado
sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e
cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o Senhor
Deus tomou do homem formou uma
mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne;
esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma
carne.
25 - E ambos estavam nus, o homem e a
sua mulher; e não se envergonhavam.
Hinos
Sugeridos: 124, 125, 525 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Vivemos em um período em
que o corpo humano e a sexualidade tornaram-se questões relevantes. Reina uma
nova "ortodoxia progressista" que tem como projeto impor uma agenda
desconstrucionista de cima para baixo, negando a base da biologia e da fé, e
revelando uma verdadeira agressão identitária. Isso ocorre porque há movimentos
com embasamento filosófico e crítico que recebem certa benevolência das mídias
quanto à divulgação de suas agendas. Por isso, temos o objetivo de tratar esse
assunto diante da Palavra de Deus, nossa regra de fé e prática na vida
cristã.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar que o fenômeno da transgeneridade abarca as
questões de identidade de gênero, as distinções entre cisgênero e transgênero e
a questão da sexualidade;
II) Reafirmar a visão bíblica a respeito do gênero;
III) Elencar os efeitos da ideologia transgênica.
B) Motivação: Há pessoas
que estão perdendo empregos por discordar da agenda trans. Há estudantes que
acabam por ficar isolados na universidade caso se descubra que ele está
desalinhado com a "ortodoxia progressista". Por esses e outros
motivos é que devemos tratar a questão.
C) Sugestão de Método: A
sugestão de método pedagógico desta semana tem a ver com a sua preparação de
aula. Como se trata de um assunto que possui uma linguagem técnica, queremos
sugerir que você faça a leitura da obra "Ama Teu Corpo", editada pela
CPAD, principalmente, o capítulo 6 cujo título é "Transgênero,
Transrealidade". Faça uma pequena síntese do assunto como consequência de
sua leitura. Finalmente, introduza esta lição apresentando alguns pontos que
chamaram a sua atenção. Dê um tempo mínimo para os alunos participarem e, em
seguida, faça a exposição da aula, levando em conta a sua síntese e as questões
levantadas pelos alunos.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A presente
lição auxilia os alunos a discernirem os nossos dias. Por isso, incentive-os a
não terem vergonha de assumir uma visão bíblica do Corpo
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador
Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos,
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 94, p.40,
você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao
final do tópico, você encontrará auxílios estes auxílios: 1) O texto "Como
Ser Humano" amplia o primeiro tópico com uma reflexão a respeito do
propósito do corpo humano; 2) O texto "Acolhendo o Estrangeiro"
aprofunda o segundo tópico, trazendo um exemplo concreto de pessoas que
experimentaram a disforia de gênero, mas teve um encontro com Deus.
INTRODUÇÃO
Biblicamente, os seres humanos possuem
um sexo biologicamente determinado, de conformação heterossexual (Gn 2.24). No
entanto, a desconstrução dos valores e a revolução sexual apresentam novas
formas de sexualidade, dentre elas, a transgeneridade. Nesta lição, veremos as
características desse fenômeno, a visão bíblica de sexo, gênero e os efeitos da
ideologia transgênero. Nosso objetivo é reafirmar a vontade de Deus quanto ao
ser humano viver de maneira coerente com o propósito divino por meio de seu
sexo biológico.
PALAVRA-CHAVE
Transgênero
I – COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE
1. Identidade de gênero.
O gênero identifica os seres
inequívocos do sexo masculino e feminino. Não obstante, na década de 1970, as
feministas usavam o termo “gênero” para o diferenciar do “sexo” anatômico. As
ciências sociais passaram a enfatizar que o comportamento social dos gêneros é
estabelecido pela cultura e não pelas características biológicas do sexo.
Assim, argumentam que uma pessoa não precisa se comportar de acordo com o seu
sexo de nascimento.
Alegam que o gênero e a orientação
sexual não são determinados pelo sexo biológico. Nesse caso, avaliam que a
relação sexual entre macho e fêmea corresponde a papéis sociais impostos pelo
contexto cultural e social, não pela constituição anatômica e biológica do
corpo humano. Desse modo, validam qualquer comportamento sexual.
2. Cisgênero e Transgênero.
Nos estudos de gêneros, dois termos são
usados: “Cisgênero” e “Transgênero”. Cisgênero se refere a pessoa cujo gênero
está em concordância com o sexo de nascimento, ou seja, a fêmea nascida com
genitália feminina que se reconhece mulher e o macho nascido com genitália
masculina que se reconhece homem. Transgênero (ou Disforia de Gênero)
classifica a pessoa cujo gênero está em oposição ao sexo de nascimento, ou
seja, indivíduo que nasce com genitália masculina, mas que se assume mulher ou
o que nasce com genitália feminina, mas que se assume homem. São pessoas que
alegam ter nascido no corpo errado e se identificam com o gênero diferente do
sexo biológico. O movimento social de representatividade desse grupo é chamado
de LGBTQIAPN+. Essa cosmovisão ratifica a ideia de que a identidade de gênero
independe do sexo biológico.
3. Transgênero e sexualidade.
Para os especialistas, a orientação
sexual de uma pessoa é definida de acordo com o gênero que ela se identifica e
por qual gênero sente atração sexual, a saber:
(a) heterossexual, quando a atração é
pelo gênero oposto;
(b) homossexual, quando a atração é
pelo mesmo gênero;
(c) bissexual, quando a atração é por
ambos os gêneros;
(d) assexual, quando inexiste atração
por gênero algum;
(e) pansexual, quando a atração não
depende de gênero. Além dessas categorias, existe pessoas que se denominam
não-binárias, que não se encaixam em nenhum gênero, nem masculino nem feminino.
Desse modo, como nessa ideologia não há conexão entre sexo biológico e gênero,
uma pessoa que se identifica como transgênero transita livremente em todo o
tipo de relação sexual.
SINÓPSE I
O fenômeno da transgeneridade tem a ver com o
questionamento da identidade de gênero.
AUXÍLIO APOLOGÉTICO
“COMO SER
HUMANO
Se a natureza é
teleológica, e o corpo humano é parte da natureza, então ele também é
teleológico. O corpo tem um propósito intrínseco, e parte desse propósito é
expresso como lei moral. Somos moralmente obrigados a tratar as pessoas de
maneira que as ajude a cumprir o seu propósito. Isso explica por que a
moralidade bíblica não é arbitrária. A moralidade é o guia para cumprir o
propósito original de Deus para a humanidade, o manual de instruções para
tornar-se o tipo de pessoa que Deus idealizou, o mapa para alcançar o telos
humano. [...] A ética cristã sempre leva em conta os fatos da biologia, seja
falando do aborto (os fatos científicos sobre quando a vida começa), seja
falando da sexualidade (os fatos sobre diferenciação sexual e reprodução). A
ética cristã respeita a teleologia da natureza e do corpo” (PEARCEY, Nancy. Ama
Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de
Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.24-25).
II – REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO
1. A constituição biológica.
Do hebraico adham, o homem foi formado
do pó úmido da terra (Gn 2.7). Nosso Senhor ratificou que “desde o princípio da
criação, Deus os fez macho e fêmea” (Mc 10.6). Nossa Declaração de Fé professa
que o ser humano é constituído de três substâncias, uma física: corpo; e duas
imateriais: espírito e alma (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Desse modo, o corpo físico é
o invólucro das partes imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15).
O gênero desse corpo é definido pelo
sexo de criação geneticamente determinado: homem ou mulher (Gn 1.27; 2.24).
Nesse caso, o sexo e o gênero estão relacionados com as características
orgânicas do corpo e dos órgãos genitais. Significa que na criação divina, os
cromossomos sexuais XY determinam o sexo masculino (macho) e os XX determinam o
sexo feminino (fêmea).
2. A constituição moral.
O homem foi criado, dentre outros
aspectos, à imagem e semelhança moral de Deus (Gn 1.26,27). Entretanto, o
pecado corrompeu a moralidade do gênero humano (Gn 6.5). Por isso, no plano
divino, os crentes precisam ser renovados segundo a semelhança moral original
(Ef 4.22-24; Cl 3.10). Essa renovação é obra do Espírito Santo que opera
interiormente e promove a santificação do espírito, da alma e do corpo (Rm
8.2-5,13,14; 1 Ts 5.23). Assim, aos salvos a Escritura diz: “não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6.12). Desse modo, as práticas
sexuais ilícitas são proibidas (Êx 20.14; Rm 1.26,27). A Bíblia ensina que a
imoralidade sexual afronta o corpo, que é templo e morada do Espírito Santo (1
Co 6.18-20).
3. A constituição da sexualidade.
Ao criar o ser humano “macho e fêmea”,
Deus também instituiu a sexualidade (Gn 1.27,28). Sempre fez parte da criação
original de Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher (Gn
2.24). Ao abordar o tema, o Senhor Jesus associou a anatomia dos sexos com o
propósito divino da sexualidade e da reprodução (Mt 19.4-6).
O relacionamento sexual conforme
idealizado pelo Criador prevê uma satisfação completa entre homem e mulher na busca
da realização conjugal e na procriação da espécie (Ec 9.9; Sl 127.3-5). A união
monogâmica e heterossexual configura o modelo bíblico de sexualidade (1 Co
7.3,4). Desse modo, no plano divino, o sexo, o gênero e a sexualidade não são
meros estereótipos de construção social, mas estão biologicamente constituídos
e intimamente relacionados.
SINÓPSE II
A visão bíblica do corpo leva em conta a constituição
biológica, moral e da sexualidade.
AUXÍLIO APOLOGÉTICO
“ACOLHENDO O
ESTRANGEIRO
Walt Heyer é um ex-transexual
que começou como travesti e depois passou pela cirurgia de redesignação sexual
para viver como mulher. Depois de oito anos, ele tornou-se cristão e acabou
fazendo a transição reversa para viver como homem. Ele descobriu que mudar as
suas roupas, corte de cabelo, carteira de identidade, carteira de motorista e
até mesmo os seus genitais não mudou quem ele era.
Em suas palavras, ele
percebeu que ‘a restauração da minha sanidade só viria revertendo a mudança de
gênero e voltando a viver como o homem que Deus me criou para ser”. Em suma,
aceitando a sua identidade biológica como dom de Deus. [...] A nossa única
escolha é se aceitamos o nosso sexo biológico como dom de Deus ou se o
rejeitamos” (PEARCEY, Nancy. Ama Teu Corpo: Contrapondo a cultura que fragmenta
o ser humano criado à imagem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.227-28).
III – EFEITOS DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO
1. Depreciação da heterossexualidade.
Vimos que o modelo de sexualidade nas
Escrituras é heterossexual (Gn 2.24; Mt 19.5; Mc 10.7; Ef 5.31). No entanto,
ativistas atuam na desconstrução da orientação sexual bíblica. Em 1991, o termo
heteronormatividade passou a ser utilizado em depreciação da prática
heterossexual. É uma proposta de doutrinação para apresentar a crítica de que o
reconhecimento da distinção biológica entre homem e mulher como dado óbvio do
desenvolvimento humano e da realidade, ou seja, a heteronormatividade (que já é
um termo doutrinador), é um sistema opressor e normatizador em que se obriga as
pessoas a se relacionar apenas entre homem e mulher. Nesse sentido, acusam os
héteros de preconceituosos, discriminadores e transfóbicos.
2. Construção de narrativas.
Militantes trans alegam que a
subjetividade de alguém se sentir homem ou mulher deve sobrepor aos aspectos
biológicos. Nesse sentido, eles se rebelam contra a própria constituição
biológica. Então, para adequar a insatisfação do próprio corpo com a mente,
exigem terapia hormonal e cirurgia de redirecionamento sexual como pretensas
soluções. Isso é tão sério que o ativismo na educação e saúde pública acaba se
impondo no doutrinamento de crianças e adolescentes. Na busca de aceitação
social, divulgam a ideia do nascimento no corpo errado.
De outro lado, em 2017, a associação de pediatras americanos (American College of Pediatricians) publicou que:
(a) conflitos entre mente e corpo devem
ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo),
e não fazendo intervenções invasivas no corpo;
(b) meninos não nascem com cérebro
feminizado e meninas não nascem com cérebro masculinizado; e
(c) a ideia de pessoas presas no corpo
errado é uma crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa (Rm 9.20).
3. Linguagem neutra.
O movimento LGBTQIAPN+ requer a
inserção de uma terminologia neutra ou não-binária na linguagem. O objetivo é
identificar quem não se reconhece como masculino ou feminino. Os ativistas
consideram a gramática normativa como machista e elitista. Contudo, na Língua
Portuguesa o gênero neutro é absorvido pelo masculino. Assim, o masculino é
usado de modo genérico para identificar a espécie humana (homens e mulheres).
Não obstante, a militância pretende substituir as vogais ‘a’ e ‘o’ na pretensão
de neutralizar o gênero. Desse modo, a norma gramatical é desconstruída para
atender à ideologia de gênero (Is 5.21).
SINÓPSE III
Os efeitos da ideologia transgênica promovem uma
agenda completamente anticristã.
CONCLUSÃO
O sexo, o gênero e a sexualidade fazem
parte da constituição anatômica e fisiológica divinamente instituída. Nas
Escrituras existem apenas duas possibilidades de gênero e anatomia sexual
humana, ou seja, o masculino/macho e o feminino/fêmea (Gn 1.27). Ao término da
criação, “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
Ele não errou ao criar a sexualidade heterossexual para a humanidade. Portanto,
ninguém nasce predeterminado a identificar-se como transgênero. Muda-se a
cultura, mas a Palavra de Deus permanece imutável (Mt 24.35).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que o gênero identifica?
O gênero identifica os seres
inequívocos do sexo masculino e feminino.
2. O que significa cisgênero?
Refere-se a pessoa cujo gênero está em
concordância com o sexo de nascimento, ou seja, a fêmea nascida com genitália
feminina que se reconhece mulher e o macho nascido com genitália masculina que
se reconhece homem.
3. O que o corpo físico é em relação às
partes imateriais do ser humano?
O corpo físico é o invólucro das partes
imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15).
4. O que sempre fez parte da criação
original de Deus?
Sempre fez parte da criação original de
Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher (Gn 2.24).
5. Cite pelo menos um dado do estudo de
pediatras americanos que contraria a ideia de redirecionamento sexual.
Conflitos entre mente e corpo devem ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo), e não fazendo intervenções invasivas no corpo.
VOCABULÁRIO
Invólucro: aquilo que serve ou é usado para envolver, cobrir;
envoltório, envólucro, cobertura, revestimento, involutório.
Teleologia: Termo filosófico que considera a finalidade ou propósito
como princípio explicativo fundamental na organização e nas transformações de
todos os seres da realidade; especificamente, aqui na lição, finalidade ou
propósito do corpo humano.
Telos: Palavra grega que significa finalidade, fim; tem o sentido
de propósito.
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