“Os astros têm
o poder de influenciar a vida das pessoas na Terra?”
Os cientistas negam essa
possibilidade e afirmam que os astros em nada influenciam as pessoas aqui na
Terra. Na crença popular, tem sido aceito que pelo motivo do corpo humano
conter cerca de 75% de água, pode sofrer alterações nítidas durante as fases da
lua. Essas fases são movimentos periódicos baseados na elevação e abaixamento
do nível do mar (enchente e vazante). Geralmente, ocorrem num dia duas
elevações e dois abaixamentos, os quais se sucedem, porém há um atraso diário
de 50 minutos, o que corresponde ao atraso existente em cada aparecimento
lunar, devido ao movimento de translação. Assim, a atração do sol e da lua
sobre a massa líquida da água dos oceanos determina o fenômeno das marés.
De acordo com esse conceito,
durante os dois fluxos que se sucedem, num período de 24h, há um aumento de
água no corpo humano, trazendo, assim, modificações periódicas no comportamento
das pessoas. No campo psíquico, os povos primitivos criam que os lunáticos eram
influenciados pelos poderes da lua durante suas fases: cheia, nova, quarto
crescente e quarto minguante. Quando analisamos isso do ponto de vista
espiritual, a pessoa, cuja mente é desprovida da proteção de Deus, pode ser
levada a crer que os astros podem, de certa forma, influenciar sua vida e seus
negócios.
Os astrólogos, na
atualidade, têm procurado utilizar o poder da mídia falada e escrita com a
finalidade de incutir esse manto sombrio de dúvidas nas mentes das pessoas.
Algumas delas, lamentavelmente, passam a aceitar essas probabilidades e são
levadas, a partir daí, a certas coincidências sucessivas. Outrossim, há certos
indivíduos que creem cegamente que os astros e outras formas de ciências esotéricas
regem o destino do homem.
Do ponto de vista divino de
observação, os astros nada têm a ver com os destinos sociais ou espirituais das
pessoas. Tal prática é expressamente condenada pela Palavra de Deus em vários
de seus elementos doutrinários. Ela recomenda: “Entre ti se não achará (...)
nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem
encantador e encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem
mágico, nem quem consulte os mortos”, Dt 18.10-11. Posteriormente, quando o
povo de Israel se afastou de Deus, começou, então, a adorar os astros, pensando
que eles tinham grande influência sobre a vida espiritual e econômica das
pessoas (2 Rs 21.5-6), desagradando a Deus. Portanto, rechacemos tais
conceitos.
Postado
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Artigo: Pr. Severino Pedro da Silva (In memoriam)