A Teologia, ensinava Martinho Lutero,
consiste primacialmente em seu uso e prática, e não em sua especulação. Ele
sabia muito bem que um movimento, como a Reforma Protestante, não poderia ser
deflagrado por meras incursões filosóficas nem por devaneios metafísicos. É
algo que exige profunda experiência com o Cristo. Experiência esta que, em sua
vida, traduzia-se em grandes realizações para o Reino de Deus. O Dr. Lutero era
um teólogo que, à semelhança de Enoque, andava com Deus. Daí o seu irresistível
poder e a eficácia de sua obra.
Se Lutero fez da Teologia Bíblica a
fonte de suas inspirações e o pendão de suas lutas em prol da Igreja de Cristo,
o mesmo não se pode dizer daqueles que, confinados nos claustros, agastavam-se
buscando harmonizar as Escrituras já com Platão, já com Aristóteles. O que lograram
eles alcançar? Lutero, porém, acreditava que, de posse das Escrituras Sagradas,
haveria de revolucionar o seu tempo. E foi o que aconteceu. Ele abandonou o
monastério para fazer do mundo a sua paróquia. Assim, deixou a Teologia de ser
esotérica para estar presente em cada compartimento do drama humano.
A Teologia é a ciência que, bem
compreendida, levará o homem a aprofundar sua experiência com Deus.
I - RESUMO HISTÓRICO DA TEOLOGIA
Sem o concurso dos mestres e doutores,
que nos vem precedendo desde os dias apostólicos, jamais alcançaríamos o atual
estádio de sistematização da Doutrina Cristã. Muito chão foi palmilhado; muito
mistério, percorrido. Eles não se limitaram a fazer a história da Teologia;
participaram do relato heróico e triunfal da fé que, uma vez por todas, foi
confiada aos santos.
1.
O Período Primitivo.
Em consequência das perseguições
deflagradas contra a Igreja, os teólogos dos primeiros séculos mui pouco
conseguiram fazer para erigir, num sistema, as verdades cristãs. Alguns deles,
como Tertuliano e Justino, o Mártir, ocuparam-se em apresentar uma apologia dos
cristãos ante as autoridades de Roma. Além de auxiliarem a Igreja a superar os
traumas dos martírios, tiveram eles ainda de lutar contra o paganismo e as
heresias. Nem por isso suas obras deixaram de ser marcadas pela excelência.
A primeira tentativa de se ordenar
sistematicamente a Doutrina Cristã foi empreendida por Orígenes (185-254) em
seus Princípios Introdutórios. Depois, veio Agostinho (354-430). Embora suas
obras não constituam um sistema rigoroso, são um edifício devocional de tal
monta que, passados todos esses séculos, ainda nos alimenta a alma.
O sistema mais completo do período foi
erigido por João Damasceno (700-760). O seu Sumário de Fé Ortodoxa é
considerado a primeira Teologia Sistemática propriamente dita. Damasceno é o
maior teólogo da Igreja Católica Grega.
2.
Idade Média.
Passar-se-iam mais sete séculos até que
a doutrina cristã começasse a ser devidamente sistematizada. A tarefa
prosseguiria com os escolásticos. Utilizando-se dos princípios cultivados por
Aristóteles, foram erguendo, com paciente meticulosidade, o edifício da
Dogmática Cristã. Destacam-se, nesse período, os nomes de Anselmo, Abelardo,
Pedro Lombardo e Tomás de Aquino.
Em seus Quatro Livros, Pedro Lombardo
cita, metódica e persistentemente, os escritos de Agostinho e de outros grandes
teólogos. A obra foi usada como livro de texto por mais de 500 anos. Foi,
porém, com Tomás de Aquino que a Teologia Escolástica alcançou o apogeu. A Suma
Teológica, um dos maiores monumentos da Doutrina Cristã, seria adotada como o
pensamento oficial da Igreja Católica. Morto embora aos 50 anos, Aquino deixou
uma obra inigualável tanto no campo da Teologia quanto no da Filosofia.
3.
Período da Reforma.
Marcada por controvérsias e grandes
disputas, essa época viu surgir dois grandes sistemas teológicos. Se os
católicos optaram pela Suma Teológica de Aquino, os protestantes houveram por
bem adotar o Credo de Nicéia e a doutrina de Agostinho referente ao pecado e a
graça. Rejeitando as tradições, elegeram a Bíblia como a sua única regra de fé
e conduta.
Um dos maiores teólogos da Reforma foi
Filipe Melanchton. Sua Loci Com mu nes, publicada em 1521, teve tamanho sucesso
que, ainda no período de vida do autor, alcançaria ela oitenta edições.
Todavia, a obra que mais se destacou foram as Institutas da Religião Cristã de
João Calvino. Publicada em 1536, é essencialmente trinitariana e procura
ressaltar a soberania de Deus. É um dos livros de maior influência na história
da Igreja Cristã.
Entre os católicos, o teólogo de maior
relevância foi Belarmino (15421521), que se destacou também como um grande
escritor.
4.
Período Confessional.
Este período, que abrange os séculos
XVII e XVIII, marca o aparecimento de grandes sistemas teológicos e admiráveis
dogmáticas. Os escolásticos protestantes, seguindo os católicos medievos,
empenharam-se por apresentar um ordenamento completo das doutrinas da Reforma
Protestante, a fim de que a Igreja se mantivesse imune às influências
romanistas.
Não obstante, pouco faltou para que os
herdeiros de Lutero não substituíssem a Bíblia pelas tradições que o
protestantismo já possuía. Corria-se o risco de se considerar os credos e
artigos de fé luteranos e calvinistas como superiores à Palavra de Deus.
5.
Período Moderno.
As teologias sistemáticas, como hoje as
conhecemos, começaram a surgir a partir de 1800. Elas foram produzidas por
várias escolas:
a) Escola de Schleiermacher -
enfatizava a consciência como o fator predominante da fé cristã;
b) Escola Racionalista - colocava a
ênfase sobre a razão; foi profundamente influenciada pelos alemães;
c) Escola de Mediação - essencialmente
evangélica, procurava adequar-se aos tempos modernos;
d) Escola de Rischl - além de aceitar o
Cristo histórico, tinha a Bíblia apenas como um mero registro da revelação.
A Igreja Metodista passou a elaborar
suas doutrinas a partir dos escritos de John Wesley. Os calvinistas foram
representados por Jonathan Edwards, Timóteo Dwight e Finney. Os batistas, por
seu turno, teriam em Strong o seu mais ilustre representante. Entre os
pentecostais, destacam-se Myer Pearlman e Stanley Horton. Estas aliás, vem
sendo considerado um dos maiores pensadores cristãos da atualidade.
II- TEOLOGIA, A RAINHA DAS CIÊNCIAS
Foram os gregos os primeiros a se
utilizarem do vocábulo Teologia. Já bem conhecido nos tempos de Pitágoras, era
o termo empregado para designar os escritos que versavam sobre os deuses.
Acredita-se tenha sido Ferécides o criador da terminologia. Mais tarde,
Aristóteles daria à palavra uma cunhagem mais científica. Em sua Filosofia
Especulativa, a Teologia aparece como a principal divisão da Metafísica.
No século XII, encontraremos Pedro
Abelardo aplicando o vocábulo às discussões acerca da religião. Tendo em vista
sua abrangência e visto ser necessária a todos os ramos do conhecimento, a
Teologia passou a ser requestada como a rainha das ciências. Ela suplantou,
inclusive, a Filosofia que, no mundo greco-romano, imperava absoluta. Se o
máximo que a Filosofia obteve foi erigir um altar ao Deus desconhecido, a
Teologia fez Deus notório, e mostrou ser possível reatar as relações entre o
Criador e a criatura.
III - DEFINIÇÃO
A palavra Teologia é formada por dois
vocábulos gregos: Theós, Deus + logia, estudo. Etimologicamente, Teologia
significa estudo, ou discurso racional sobre Deus.
Como passar dos tempos, foi a definição
tornando-se mais específica. Samuel Wakefield assim a conceitua: “É aquela
ciência que trata da existência, do caráter e dos atributos de Deus”. Já
Charles Hodge escreve: “Teologia é a apresentação dos fatos da Escritura na sua
ordem própria e em relação com os princípios ou verdades gerais envolvidas nos
mesmos fatos que impregnam e harmonizam o todo”. O ilustre metodista William
Burton afirma que a Teologia é “a ciência de Deus e das coisas divinas, baseada
na revelação feita ao homem por meio de Jesus Cristo e sistematicamente em seus
vários aspectos no âmbito da Igreja Cristã”.
IV - AS DIVISÕES DA TEOLOGIA
A Teologia, como toda a ciência
devidamente ordenada e metódica, também possui suas divisões. Tradicionalmente,
vem ela sendo disposta em quatro partes distintas, mas intimamente
interligadas: Teologia Bíblica, Teologia Sistemática, Teologia Histórica e Teologia
Prática.
1.
Teologia Bíblica.
É a apresentação das verdades como se
encontram na Bíblia Sagrada. Seu objetivo é descobrir o que realmente disseram
os profetas, os apóstolos e o Cristo.
Dividindo-se em Teologia do Antigo
Testamento e Teologia do Novo Testamento, a Teologia Bíblia deve preceder,
necessariamente, a Teologia Sistemática. É a mais importante das teologias.
2.
Teologia Sistemática.
É a apresentação das verdades
encontradas na Bíblia Sagrada acerca do Único e Verdadeiro Deus e de seu
amoroso e redentivo relacionamento com a humanidade, num sistema que prima pela
ordenação, método e lógica. Além de sua matéria-prima, que é a Bíblia Sagrada,
a Teologia Sistemática lança mão dos recursos de outras ciências na elaboração
e construção de seu arcabouço: Filosofia, História, Psicologia, Ética etc.
O objetivo da Teologia Sistemática é
facilitar a compreensão e promover a aplicação prática das doutrinas que se
encontram nas Sagradas Escrituras. Via de regra, a Teologia Sistemática
subdivide-se em ética, dogmática e polêmica.
3.
Teologia Histórica.
É a apresentação cronológica das
verdades bíblicas, visando mostrar o seu desenvolvimento progressivo e a sua
influência sobre as duas comunidades de fé das Sagradas Escrituras: Israel e a
Igreja.
A Teologia Histórica visa, ainda,
comparar os diversos credos, artigos de fé e dogmáticas da Igreja Cristã, a fim
de se aferir suas diferenças, buscando sempre sua harmonia com a Palavra de
Deus.
4.
Teologia Prática.
É a parte da Teologia que tem por
objetivo induzir o crente a aplicar, em seu viver diário, os princípios que se
encontram nas Sagradas Escrituras. A fim de lograr seus intentos, a Teologia
Prática utiliza-se da Homilética e da Teologia Pastoral.
V - AS BASES DA TEOLOGIA
Segundo o céptico Renan, a Teologia é
uma construção do século XIII, e assemelha-se a uma catedral gótica: tem-lhe
toda a grandeza, os vazios imensos e a pouca solidez. Se o pensador francês,
contudo, tivesse intimidade com as Sagradas Escrituras, haveria de se conscientizar
de que a melhor imagem da Teologia foi aquela emoldurada pelo salmista - a
Cidade Santa. Jerusalém é a figura que melhor se quadra à Teologia Bíblica,
pois edificada com toda a solidez (Sl 122.1). É para esta cidade que sobem os
peregrinos do Senhor para adorá-lo na beleza de sua santidade. Misturam-se aí
devoção e conhecimento num culto que nos torna propício àquEle que é a mesma
sabedoria.
Na Teologia não há vazios; há inefáveis
arcanos. Imensidões, sim; vazios, jamais. Mistérios, infinitos; vazios, nunca.
É por isso que a Teologia é considerada a rainha das ciências.
Estas
são as principais bases da Teologia:
1.
Deus existe e mantém um firme relacionamento com o Universo.
Segundo professam os deístas, o Todo-Poderoso limitou-se a criar o Universo,
mas não mantém com este qualquer relacionamento. O teísmo bíblico, entretanto,
afirma com toda a clareza que Deus não somente criou como também preserva o
Universo, e com os filhos de Adão cultiva um amoroso e redentivo
relacionamento.
2.
O ser humano tem capacidade para conhecer a Deus.
Apesar de nossas exiguidades e
limitações, dotou-nos o Senhor de recursos cognoscitivos e lógicos que nos
levam a cogitar da realidade do Ser Supremo, enlevando-nos a conhecê-lo
experimental e redentivamente. É claro que nenhum ser humano, por mais culto e
ilustrado, jamais poderá apreender a infinitude e a essência divinas. Contudo,
todos podemos vir a experimentar o seu oferecimento gracioso através de Jesus
Cristo. Até os mesmos deficientes mentais podem atinar com o conhecimento
divino: “E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o
imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo
os loucos, nele não errarão” (Is 35.8).
3.
Deus tem providenciado meios através dos quais o ser humano pode vir a
conhecê-lo.
Como vimos no item anterior, não é
impossível ao ser humano conhecer experimental e redentivamente a Deus. Afinal,
Ele mesmo criou-nos com tais possibilidades: “Tudo fez formoso em seu tempo;
também pôs na mente do homem a ideia da eternidade, se bem que este não possa descobrir
a obra que Deus fez desde o princípio até o fim” (Ec 3.11).
VI - AS FONTES DA TEOLOGIA
À semelhança das demais ciências,
possui a Teologia as suas fontes, sem as quais não poderia sedimentar suas
declarações e artigos. Suas principais fontes são:
1.
A Bíblia Sagrada.
Como a ciência da única e verdadeira
religião, a Teologia tem como fonte primária a Bíblia Sagrada. É na inspirada,
inerrante, imutável, infalível e soberana Palavra de Deus, que a Teologia vai
buscar toda a sua autoridade. Sua matéria-prima é a revelação divina conforme
no-la transmitiram os hagiógrafos do Antigo e do Novo Testamento.
Ao seu jovem discípulo Timóteo,
reafirma o apóstolo Paulo a autoridade da Palavra de Deus como a fonte primária
de todo o arcabouço doutrinário cristão:
Toda Escritura é divinamente inspirada
e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em
justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para
toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
2.
A Consciência.
Sendo a voz secreta que o Senhor nos
calou na alma, e que está sempre a alertar-nos de que há um Deus nos céus
diante de quem seremos um dia chamados a prestar contas, pode a consciência ser
considerada uma importante fonte da Teologia. Aos romanos, o apóstolo discorreu
acerca de sua função:
“Pois
não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os
que praticam a lei (porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por
natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei.
Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a
sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),
no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus,
segundo o meu evangelho” (Rm 2.13-16).
Não há pensador secular capaz de
contradizer o doutor das gentes. O filósofo alemão, Immanuel Kant, afirma ser a
consciência um instinto que nos obriga a nos julgarmos à luz das leis morais.
L. Bottach declarou mui acertadamente: “Quando o homem consulta a razão, escuta
a ciência; quando consulta o sentimento, escuta a virtude; quando consulta a
consciência, escuta a Deus”.
A consciência, conquanto indispensável,
é falha; pode ser cauterizada. Acerca da fragilidade da consciência,
pronuncia-se Jaime Balmes: “A consciência é uma âncora, não um farol; basta
para evitar o naufrágio da inteligência, mas não para indicar-lhe a rota”. Por
isso, carece ela de ser calibrada constantemente pelas Sagradas Escrituras.
3.
Natureza.
Filosoficamente, a natureza é definida
como a força ativa que estabeleceu e preserva a ordem de quanto existe no
Universo. Esta definição, contudo, faz da natureza uma divindade em si mesma.
Tem-se a impressão de que ela pensa, age, cria, preserva e intervém no
Universo. Até parece um ser absoluto; ao invés de criatura, é apresentada como
criadora.
A Bíblia não a vê assim. Ela é mostrada
como tendo sido criada por Deus e por Ele vem sendo preservada. Aos gentios que
buscavam adorar mais a criatura que o Criador, sentencia Paulo:
“Pois
do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens
que detêm a verdade em injustiça. Por -quanto, o que de Deus se pode conhecer,
neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos
invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a
criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles
são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram
como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e
o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” (Rm 1.18-21).
Quis Paulo deixar bem claro aos gentios
que, embora não possuíssem eles a Lei e os Profetas, poderiam, através da
observação das coisas criadas, haver concluído ser incontestável a realidade do
Único e Verdadeiro Deus. Além disso, consideremos o que ponderou um pensador
francês: “A natureza tem perfeições pelas quais demonstra ser imagem de Deus, e
defeitos pelos quais demonstra que dEle é apenas a imagem...”
Sendo a natureza portadora de uma
linguagem tão eloquente, é tida como uma das fontes da Teologia; Deus a utiliza
para revelar-se ao homem. É insuficiente, no entanto, para demonstrar todas as
reivindicações do Único e Verdadeiro Deus. É uma revelação geral que está a
reclamar por uma revelação especial.
4.
A experiência.
A experiência religiosa é uma das mais
importantes fontes da Teologia; demonstra a possibilidade de o homem
relacionar-se com Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, os santos
porfiavam por esta experiência; seus espíritos anelavam por Deus. Davi chegou a
comparar a sua alma a uma corça que, perdida no deserto, muito ansiava pelas
correntes das águas (Sl 42.1). E o que dizer de Isaías ao contemplar o alto e
sublime trono? Ou Jeremias a desfazer-se em lamentações pela intervenção
divina? Ou Ezequiel que se desmanchava pela glória de Jeová?
O Cristianismo não é teórico; sua
doutrina é antes de tudo experimental; leva-nos a entrar em contato com o Único
e Verdadeiro Deus através de Jesus. Mas nem por isso devemos descartar a
necessidade de uma teologia metódica e ordenada; esta ajudar-nos-á a
solidificar nossas convicções (Os 6.3).
Conclusão
Todo o estudo teológico, devemos munir-nos de um espírito profundamente
piedoso, humilde e reverente para compreendermos os mistérios divinos. Não se
pode estudar Teologia como se estuda Filosofia ou qualquer outra ciência. Se
estas são apreendidas através da luz natural da razão, aquela haverá de ser
buscada com a iluminação que desce do Pai das Luzes.Divulgação: Escola Bíblica ECB - Adaptação: Dicionário Teológico CPAD