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A Verdade sobre o Islamismo

O islamismo é uma das três principais religiões monoteístas do planeta ao lado do cristianismo e do judaísmo. Islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé em 622, em la trib e (atual Medina, Arábia Saudita). Os seguidores dessa religião são denominados muçulmanos (palavra francesa que vem do árabe "mussulmini" o que se entrega de corpo e alma a Deus).
1. O Fundador do Islamismo
O fundador do islamismo, Mohammad ibn Abdullah ou Maomé, nasceu em 12 de Rabi-al-awwal (3° mês do calendário árabe e abril no cristão) de 570 d.C, em Meca, atual Arábia Saudita. Procedente de uma família aristocrática, era órfão de pai e sua mãe morreu quando o pequeno Muhammad tinha seis anos de idade. Nesse período, foi morar com o avô paterno, Abdu al-Muttalib, mas os infortúnios também assolaram a casa deste, vindo a falecer logo em seguida quando a criança constava ainda de 8 anos. No entanto, seu tio, Abu Talib, líder do clã Haxemita da tribo dos Coraixitas, criou-o como um filho.

Em 610 d.C, Maomé recebeu a primeira visão mística que mudou completamente a sua vida. Cria que o arcanjo Gabriel entregou-lhe uma mensagem de que havia apenas um deus verdadeiro e que a idolatria era abominável. A divindade única de Maomé era conhecida como Al-Lah ou Alá, cujo significado é “o deus”. Em 612 d.C, começa a divulgação das suas visões e atrai alguns adeptos. Em virtude do seu analfabetismo[1], recitou tais visões a seus discípulos que a escreveram. Estes escritos foram denominados Corão, isto é, o “recitado” ou “leitura”. Maomé, faleceu aos 63 anos em 8 de junho de 632 d.C, em Medina. A religião fundada por ele nega os principais fundamentos doutrinários da religião cristã: a Bíblia, a Trindade, a morte e ressurreição de Jesus e o caráter universal do pecado.

Veja também: Religiões Comparadas

2. Os califas
Quando Maomé liderava a religião, ele mesmo era chefe do estado, do exército, legislador e juiz. Os 3 primeiros sucessores de Maomé são chamados de califas ortodoxos. A palavra "califa", vem do árabe, significa "sucessor". São eles Abu Bakr, Omar e Otmã. Ali foi o último dos 4 califas. Abu Bakr era um dos sogros de Maomé e liderou o movimento entre 632 e 634.
Omar, genro de Maomé, designado por Abu Bakr antes de sua morte, liderou o mundo muçulmano entre 634 e 644, é um dos maiores vultos da história do Islamismo e considerado como o fundador do império árabe. Antes de sua morte nomeou um conselho composto de seis membros para escolher o novo califa. O conselho escolheu Otmã, outro genro de Maomé. Otmã liderou o mundo muçulmano de 644 até 656. Otmã promulgou o texto único do Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos. Foi assassinado em sua casa em 17 de junho de 656.

Com o assassinato de Otmã, Ali assumiu o califado. Acusado de assassinar seu primo, Otmã, teve dificuldade em manter a sua hegemonia sobre o mundo árabe. Na sua liderança surgiu a primeira divisão na religião de Maomé, os kharidjitas, "os que saem", pois abando naram seu líder espiritual por discordar em continuar numa guerra. Foi assassinado numa mesquita em Kufa, no Iraque, em janeiro de 661. Com sua morte, Ali passou a ser venerado por um grupo de fiéis, que deram origem ao que ainda hoje é conhecido como os shiitas.

v Maomé e a Jihad
Antes de ir a Medina, Maomé nunca havia recorrido a violência. No momento em que contou com meios, começou a atacar os habitantes de Meca por haver desdenhado o chamado do Islã.

A primeira vista, isto não havia sido nada mais que o ataque de um líder tribal (Maomé), que queria roubar os bens de seus rivais. Mas na realidade, foi o início de uma guerra sem fim que Maomé e seus seguidores manteriam contra seus inimigos (os kuffar).

Ø  MAOMÉ E A JIHAD
A medida em que avançava no conflito, Maomé desenvolveu uma estratégia para um sistema de guerra completamente novo que chamou de jihad.

Os ocidentais traduzem a palavra jihad como “guerra santa”, mas na realidade é algo mais que isso. Maomé era um estrategista militar muito hábil, mas a jihad não tem muito a ver com táticas militares. Se fosse só isso, a jihad teria ficado obsoleta quando houvesse enfrentado as tecnologias militares mais modernas e efetivas: os arcos ou as armas de fogo.

A guerra, como todo tipo de coação violenta, tem um aspecto psicológico, que é mais relevante, desde muitos pontos de vista, do que a própria violência em si. Maomé possuía o dom de compreender esta psicologia e o talento para incorporá-la na estratégia da jihad.

Ø  REGRAS DA JIHAD
1) A jihad conta com a aprovação de Alá. Não há autoridade maior, então está sempre justificada.

2) Nunca deve tolerar nenhuma norma ou limitação, o fim justifica qualquer meio, por mais impactante que seja. A jihad pode ser qualquer tipo de ação que permita o Islã avançar ou que debilite os kuffar, seja um grupo seja um indivíduo.
Inclusive doar dinheiro para financiar a jihad é um outro tipo de jihad.

3) Sempre se deve fazer de vítima. Maomé distorceu sua situação. Ainda que houvesse sido ele quem atacou as pessoas inocentes sem provocação prévia, ele as acusou porque haviam impedido que outros se convertessem ao Islã e porque veneravam ídolos.
Portanto o ataque era culpa dessas pessoas e os muçulmanos eram as vítimas.

4) Repetir isto uma e outra vez e acabarão por acreditar. Se você for capaz de convencer a vítima a aceitar a culpa, já ganhou a guerra, porque a represália necessita certa injustiça. Se a vítima aceita a culpa, começará a se odiar.

A Bíblia narra atos de guerra empreendidos pelos judeus contra seus inimigos que contam com a aprovação de seu Deus. Esta autorização só se dava nas batalhas e circunstâncias específicas da história. Não era parte de uma estratégia em curso para dominar o mundo. O Deus da Bíblia não aprovava a violência sem trégua ou a provocação contra os crentes.

3. Considerações gerais

a) Os filhos de Abraão.
Nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma grande disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão, mas nem todos o são. Deus dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa, independentemente de sua nação ou origem, de tornar-se descendente de Abraão, mediante a fé em Jesus (Rm 4.11; Gl 3.7).

b) O mundo árabe.
Os povos do sul da Península Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn 10.25), cujos descendentes povoaram o sul dessa península. Os povos do norte da Arábia Saudita são descendentes de Adnam, que é ismaelita. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da Península Arábica, no Golfo Pérsico; Sur é na região do Sinai.

c) Origem do islamismo.
O nome da religião vem da palavra árabe islam, “submissão”, mas os críticos afirmam que significava: “desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha” no mundo pré-islâmico. Foi fundado por Maomé na Arábia Saudita, em 610 d.C, e, logo, expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península Ibérica, pela força da espada.

4. Fonte de autoridade

O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão (ou Corão), mas há outras fontes, a Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e chamados de Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão, elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.

a) Origem e história do Alcorão.
A palavra vem do árabe quran, “recitação”, e al é o artigo definido. Os muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a inspirada Palavra de Deus. Mas, estudos críticos nele e na sua história tornam inconsistente esse conceito.

O Alcorão, contém cento e quatorze capítulos, conhecidos como suras, e é aproximadamente 20% menor em extensão do que o Novo Testamento.

O Alcorão contém 109 versos de guerra. Em cada 55 versos do Alcorão, um é de guerra. O verso mais conhecido do Alcorão: “... matai os idólatras onde quer que os encontreis e capturai-os e cercai-os e usai da emboscada contra eles...” (Sura 9.5).

b) Origem humana do Alcorão.
Havia muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais cópias sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado Abdollah Sarh, dava sugestões sobre o que deveria ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de Deus, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba. Quando Maomé conquistou Meca, matou seu ex-discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.

Ensinamentos do Alcorão

1) SE VC NÃO PERTENCE O ISLÃ VOCÊ É UM INCRÉDULO.

"AN NISSÁ" (AS MULHERES). Revelada em Madina; 176 versículos.
4ª SURATA: 101 Quanto viajantes pela terra não sereis recriminados por abreviardes as orações (290), temendo que vos ataquem os incrédulos; em verdade, eles são vossos inimigos declarados.
Observação. Não faço parte de islamismo, logo sou para o islã um incrédulo. Sendo assim o islamismo me considera um inimigo.

2) O ALCORÃO PREGA A MORTE, CRUCIFICAÇÃO E DECAPITAÇÃO.

"AL MÁIDA"(A MESA SERVIDA). Revelada em Madina; 120 versículos, com exceção do versículo 3, que foi revelado em Arafat, durante a Peregrinação de Despedida.

5ª SURATA: 33 O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra(368), é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos(369), ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.

3) OS  RENEGADOS DEVEM SER CAPTURADOS E MORTOS.

Nota. Se você é um muçulmano e deixa o islamismo você é alguém que se REBELOU. Agora veja o seu fim.
"AN NISSÁ"(AS MULHERES). Revelada em Madina; 176 versículos.

4ª SURATA: 89 Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado(285) pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.

c) Problema do islamismo com a Bíblia.
O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o Jesus do Alcorão não é o mesmo do Novo Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não podendo aceitar o equívoco do seu profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi falsificada por judeus e cristãos.

Os muçulmanos creem que a Bíblia não é o texto original da Lei, dos Salmos e dos Evangelhos. Eles sustentam que judeus e cristãos corromperam e mudaram o original, acrescentando os ensinos sobre a divindade de Jesus e sua filiação divina, o conceito de Trindade, a crucificação e a doutrina de expiação. A maior parte da literatura muçulmana é contra o Cristianismo e ataca violentamente os alicerces da nossa fé.

d) A verdade sobre a Bíblia.
Deus prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é fato verificado cientificamente — os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do texto bíblico. Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis (Is 34.16; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como continuação das Escrituras Sagradas.

5.  Teologia islâmica

a) O Deus dos muçulmanos.
A história registra que existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas, mas que eram pagãs. Seus adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo falso. Alá, divindade dos muçulmanos, era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas, de onde veio Maomé. Há inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não veio nem dos judeus e nem dos cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de um mesmo Deus. Jeová é o Deus único e verdadeiro, ao passo que Alá não passa de um arremedo do verdadeiro Deus.

b) O conceito de Trindade no Alcorão.
O islamismo considera a crença na Trindade um pecado imperdoável e define-a como três deuses: Alá, Jesus e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O primeiro, refere-se à terceira Pessoa da Trindade, que é o Espírito Santo, e não, Maria. O segundo, a respeito do conceito do termo, que não quer dizer três deuses, mas um só Deus em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito (Dt 6.4; Mt 28.19).

c) O Senhor Jesus Cristo no Alcorão.
O Jesus do Alcorão é um mero mensageiro. Não é reconhecido como Deus, nem como Filho de Deus e Salvador da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a ressurreição de Cristo. Assim, consideram Maomé como superior a Jesus e “o selo dos profetas”. O Alcorão afirma que é blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, pois implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com Deus. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).

d) A cristologia bíblica.
Os muçulmanos geralmente se ofendem quando afirmamos que Jesus é o Filho de Deus. Isso porque quando o Novo Testamento usa a expressão "Filho de Deus", eles pensam que está falando de um filho carnal, esse entendimento islâmico seria uma blasfêmia.

A expressão “Filho de Deus” mostra a origem e a identidade de Jesus (Jo 8.42), e não segue o mesmo padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por Deus, o Senhor Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Hb 1.5). Há muitas passagens bíblicas provando que Jesus é Deus igual ao Pai (Jo 1.1-3; 20.28; Rm 9.5; 2Tm 3.16 – ACF; ). Durante o Seu ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando não somente a vida física (Jo 11.43,44), mas também a espiritual (Jo 10.10).

e) O sacrifício de Jesus.
Alguns muçulmanos dizem que Jesus foi pregado na cruz, mas que não morreu lá. Então realmente não foi crucificado. Ele desmaiou, foi tirado naquele estado e recuperou-se no túmulo com a ajuda das mulheres. Outros dizem que Judas foi confundido com Jesus e crucificado. A palavra "crucificar" tem origem nas palavras latinas de crux, "cruz" e ficere, "fixar". Afirmam que "crucificar" significa, então, fixar alguém numa cruz; não necessariamente a morte da pessoa na cruz; contudo, toda essa argumentação não faz sentido.

A cruz de Cristo sempre foi escândalo para os que perecem (1 Co 1.23). A morte e a ressurreição de Jesus estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; Sl 16.10) e cumpriu-se em o Novo (Lc 24.44-46) para a nossa salvação (1 Co 15.3,4). O sacrifício de Jesus Cristo na cruz mostra que o homem é completamente incapaz de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o sacrifício de Jesus na cruz, ou fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de invalidar a única maneira de o homem ser salvo.

6. Os cinco pilares do islamismo

O credo islâmico, composto de cinco pilares, é o orgulho dos muçulmanos. Entretanto, Deus não está preocupado com ritos ou regras (Is 28.10). Ele busca a comunhão com o homem que criou (Mq 6.6-8).

1) Fé em Deus.
O primeiro pilar é crer em Alá como único Deus e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com sinceridade essa declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a pessoa muçulmana. Isso é recitado nos ouvidos do recém nascido e nos do muçulmano, quando está morrendo. Eles buscam assemelhar-se ao cristianismo. Todavia, o seu deus e mensageiro não são os mesmos da Bíblia (Jo 17.3).

2) Oração.
O segundo são as orações rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio dia, à tarde, ao pôr do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos (Sl 55.17; Dn 6.10). Há uma passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco vezes. Nós, cristãos, oramos continuamente (Cl 4.2; 1 Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo de manter a comunhão com Cristo (Mt 6.5; Gl 2.20).

3) Esmolas.
O terceiro é dar esmolas aos mais necessitados ou fazer atos de caridade. Prática copiada dos judeus e cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o fazemos para sermos salvos, mas porque já o somos e temos o fruto do Espírito (Gl 5.22).

4. Jejum.
O quarto é jejuar 30 dias no mês de Ramadã; o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas comprovaram que esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é jejum. O jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e voluntária do cristão (Mt 6.16).

5) Peregrinação.
O último pilar é a peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras e de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (Sl 122). Maomé substituiu Jerusalém por Meca.

7. Facções islâmicas

a) os shiitas
O Islamismo muito cedo começou a ser dividido em outras fac­ções islâmicas. Os principais são os shiitas, e os sunnitas. Os primei­ros grupos islâmicos cismáticos foram os kharidjitas, em árabe signi­fica "os que saem", como já vimos. Deles surgiram outros grupos, como os ibaditas, ainda hoje presentes em Túnis, Líbia e Omã. Há ainda outros grupos menos conhecidos aqui no Ocidente.

Os shiitas são os muçulmanos fiéis a Ali e a sua família. Já vimos na parte histórica que Ali foi o quarto califa. Genro e primo de Maomé, pois casou-se com Fátima, uma das filhas de Maomé. Seus filhos Hassan e Hussain. É essa a família sagrada para os shiitas. Para eles o califado só pode ser legítimo se proceder dessa família.
O assassinato de Ali, na porta da mesquita de Kufa, no Iraque, em 661 representa o modelo do mártir para os shiitas.

Hassan foi envenenado por uma de suas 90 esposas em 670. Seu irmão Hussain, juntamente com 72 companheiros, foi aniqui­lado pelos soldados do califa Yazid, filho de Moawiya, da dinastia dos omíadas, em Karbala, em 680. Todos os seus descendentes, exceto o décimo segundo, tiveram morte trágica pelas mãos des­ses califas. O local onde caiu a cabeça de Hussain tornou-se lugar sagrado para eles. Cultuam a morte e a santidade consiste no auto sacrifício. Os os wahabitas, sunitas rigorosos da Arábia Saudita, menosprezam de maneira ostentiva o culto à morte e proíbem erigir qualquer mausoléu ou lápide aos mortos.

Segundo os shiitas, depois da morte de Maomé, Alá teria envi­ado o primeiro iman, seu guia espiritual, que seria Ali. Esse imã esta­ria revestido de uma autoridade extraordinária, mediada ou por Maomé ou pelo imã anterior. Essa autoridade seria mais ou menos a mesma que representa o papa para os católicos romanos. Creem que ele é o elo de ligação entre a comunidade e o mundo invísivel. Os aiatolás são descendentes de Maomé através de Ali e Fátima, que formam um grupo com posição de destaque.

Acreditam que Mohammad al-Mahdi, o décimo segundo iman, desapareceu misterosamente em 874. Dizem que esse desapareci­mento foi milagrosamente e que ele vive de maneira oculta aos olhos dos shiitas. Seus sguidores creem que ele está vivo e que voltará no fim dos tempos para instaurar um reino de justiça e verdade. Essa ideia juntamente com a do auto sacrifício servem como ponte para a evangelização deles.

b) Os sunnitas
Os sunnitas são o islamismo ortodoxo, tradicional, que se­gue a linha de Maomé. Eles são maioria, cada 10 muçulmanos 9 são sunnitas. São inimigos declarados de qualquer inovação e do extremismo. O que há de comum entre eles e os shiitas O dogma central da unicidade de Alá, o texto do Alcorão, Maomé, crença na ressurreição seguida do juízo final, os pilares. Os shiitas seri­am os católicos, no Cristianismo, por causa da figura de um líder geral e pela cadeia de santos, por outro lado, os sunnitas seriam os protestantes.
Conclusão
O islamismo é inimigo da cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião. Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o conceito de “Filho de Deus” em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais.



[1] A tradição nos diz que Maomé não sabia ler nem escrever.