1)
História Universal – É um ramo essencial a todos os demais ramos da
ciência humana e, em particular, as histórias do Egito, da Babilônia, da
Assíria, da Grécia, de Roma e da Europa medieval e moderna, que são auxiliares
especialmente da ciência teológica.
2)
A arqueologia – No seu sentido mais compreensivo, abrange a
interpretação de inscrições. Monumentos, moedas e remanescentes das artes.
3)
A etnologia – A ciência das divisões da família humana em raças e
nações e da sua dispersão sobre a face da terra.
4)
A filologia comparativa – A ciência que, tomando como
ponto de partida os grupos naturais das línguas humanas, investiga as relações
e origens das línguas e dialetos.
5)
A ciência da religião comparativa (religiões comparadas) – O estudo crítico e a comparação da história, das crenças, do espírito,
dos princípios, das instituições e do caráter prático de todas as religiões
étnicas, investigando a luz que elas lançam sobre:
a) A natureza e a história humana,
b) O governo moral de Deus, e
c) A revelação sobrenatural contida nas Escrituras
Sagradas.
6)
A filosofia – A base e mestra de todas as ciências meramente
humanas. Abrange a história da origem e do desenvolvimento de todas as diversas
escolas filosófica.
7) A psicologia. Etc.
DEFINIÇÕES DE TERMOS TEOLÓGICAS
Antilegomena. Escritos bíblicos que em certo momento foram questionados.
Apócrifos. Livros supostamente do Antigo Testamento, mas que não possuem embasamento para comprovar a autenticidade quanto a seu caráter profético.
Cânon. Do grego "kánon", e do hebraico "kaneh", regra; lista autêntica dos livros considerados como inspirados;
Epístolas. Cartas.
Evangelho. “Boas Novas; O ensinamento, a palavra de Jesus contida no Novo Testamento”.
Homologomena. Livros bíblicos aceitos por todos e que em momento algum foram questionados.
Paráfrase. Tradução livre
ou solta, onde o objetivo é traduzir a ideia e não as palavras.
Pseudoepígrafos. Falsos escritos.
Livros não bíblicos, cujos escritos se desenvolvem sobre uma base verdadeira,
seguindo caminhos fantasiosos.
DICAS
DE CURSOS BÍBLICOS
Revelação. Significa
desvendar o que está encoberto, tornar conhecido o que antes estava oculto. Na
teologia, revelação é a manifestação que Deus faz de si mesmo e de seus
propósitos aos seres humanos, dando-lhes o conhecimento dele e de sua vontade.
A revelação inclui a compreensão por parte do ser humano daquilo que Deus
manifesta. Se não houve compreensão, a revelação não se realizou.
O
que Deus revela é a si mesmo e a sua vontade, e não apenas algo acerca dele
mesmo. Quer dizer, Deus se mostra presente na história e na vida de pessoas,
age e manifesta seus desígnios e a sua vontade, para que essas pessoas o conheçam
e vivam em comunhão com ele. A revelação é absolutamente necessária para que o
homem conheça a Deus, porque Ele está acima dos pensamentos e das palavras do
homem.
Sacrilégio. O termo latino
de onde se deriva esse vocábulo português é sacrilegus,
“ladrão de templos”. À raiz desse vocábulo temos sacer, “santo”, e legere,
“reunir”. Um sacrilégio consiste no ato de violar ou profanar qualquer coisa
considerada santa ou consagrada.
Septuaginta. LXX de
Alexandria. Bíblia traduzida para o grego por judeus e gregos de Alexandria,
incluindo os livros apócrifos;
Teocracia. [Do gr. Theós, Deus + kratia, governo] Governo centrado nas leis de Deus, e exercido por
sacerdotes.
Teodiceia é a parte da
Filosofia que pretende demonstrar racionalmente a existência e os atributos de
Deus. Para isso, usa apenas a razão humana, sem utilizar nenhum registro
sagrado. Esse termo vem do grego, theós, ‘deus”, e dike, “justiça”. Aqueles que
procuram explicar o problema do mal preservando ainda assim a ideia de um Deus
ortodoxo expõem teodicéias.
Teofania. A palavra grega é theophania, que deriva de theos
(Deus) phanein (aparecer). A palavra
teofania é comumente usada para significar algum tipo de manifestação divina
que não comunica ao homem a real essência de Deus. Logicamente, é impossível
para um homem ter contato direto com a verdadeira essência divina, pois ele não
conseguiria lidar com tal situação e provavelmente não haveria caminho metafísico
para que isso ocorresse: Ninguém jamais viu a Deus. O Deus (Filho) unigênito,
que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18).
Teologal. Que pertence à teologia.
Teologicamente. De modo teológico, segundo os princípios da teologia.
Teológico. Refere-se à teologia.
Teologismo. Abuso da teologia, das discussões teológicas.
Teologização. Discorrer sobre teologia. Refere-se à atividade de pensar e falar a respeito de Deus.
Teólogo. Pessoa especializada em teologia. Estudante de teologia.
Testamento. Aliança, Pacto, Acordo;
Tetragrama. Esse é o nome que se dá às quatro letras que representam o inefável nome de Deus, Yahweh, ou seja, YHWH.
Tradução. Ação de traduzir, de transpor para outra língua.
Variantes. Diferenças encontradas nas diferentes cópias de um mesmo texto, mediante comparação. Elas atestam o grau de pureza de um escrito.
Versão. Tradução da língua original para outra língua.
Antropopatia. Atribuição de sentimentos humanos à
divindade, a outros seres ou a coisas da natureza (Gn 6.6).
Apologética. Estudos que visam defender a fé cristã.
Apostasia. Abandono da fé e doutrinas de uma
instituição religiosa. As seitas acusam de apostasia os adeptos que deixam seus
ensinos. Contudo, só há apostasia quando as doutrinas bíblicas são abandonadas
(1 Tm 4.1,2).
Herege. Alguém que professa uma doutrina
contrária à doutrina ensinada pela Igreja. Biblicamente, é alguém que se
afastou da fé cristã (Lc 23.43).
Heresia. Um ensino falso, uma afirmação que se
desvia das doutrinas cristãs (1 Jo 5.8).
Literalismo. Processo ou prática de interpretação
literal do texto bíblico.
Polissemia. Quando uma palavra possui muitas
significações (Is 9.6).
Proselitismo. Discipulado que leva um indivíduo à
conversão ideológica (Mt 28.19,20).
Sofisma. Argumento aparentemente correto, mas, na
realidade, falso. O sofisma supõe má-fé por parte de quem o apresenta; falácia,
silogismo (Mt 26.26-29).