TEXTO BÍBLICO CHAVE
Lc 11.13:
“Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto
mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
Jesus tinha um
relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante
para nossa vida pessoal. Vejamos as
lições práticas desse relacionamento.
I. AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO
As profecias do Antigo
Testamento são fundamentais para a compreensão da identidade e missão do
Messias, o qual é central para a fé cristã. Essas profecias não só predizem a
vinda do Messias, mas também descrevem várias características que Ele teria,
incluindo a presença do Espírito Santo em Sua vida e ministério.
O livro de Isaías, em
particular, contém várias profecias messiânicas, incluindo aquelas que afirmam
que o Messias seria cheio do poder do Espírito Santo. Em Isaías 11:2, por
exemplo, lemos que o Espírito do Senhor repousaria sobre Ele, o que o
capacitaria a exercer sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza,
conhecimento e temor do Senhor. Em Isaías 61:1-3, o Messias é descrito como
tendo sido ungido pelo Espírito para pregar as boas-novas aos pobres, curar os
quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos e abertura de prisão
aos presos, e consolar todos os que choram.
Quando Jesus leu Isaías
61:1-2 na sinagoga de Nazaré, Ele afirmou que aquelas Escrituras se cumpriram
naquele momento em que os ouvintes estavam presentes. Com isso, Ele declarou
que Ele era o Messias profetizado por Isaías, e que Ele veio para cumprir a
missão descrita nas Escrituras. Isso mostra claramente que Jesus entendia Sua
identidade messiânica em termos das profecias do Antigo Testamento.
Além disso, é
importante destacar que as profecias messiânicas do Antigo Testamento são
consistentes com a teologia conservadora cristã, que reconhece Jesus Cristo
como o Filho de Deus e o único salvador da humanidade. As profecias do Antigo
Testamento preveem que o Messias seria um ser divino e humano, um Salvador que
viria para redimir o povo de seus pecados e estabelecer o reino de Deus na
terra.
II. O NASCIMENTO DE JESUS
A concepção milagrosa
de Jesus é um fato fundamental da fé cristã, registrado nos evangelhos de
Mateus e Lucas. A Bíblia nos ensina que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo
e nasceu de uma virgem, Maria. Isso significa que Jesus não foi gerado por meio
da relação sexual entre um homem e uma mulher, mas sim por um ato milagroso de
Deus.
1. A VIRGINDADE DE
MARIA
A virgindade de Maria é
outro aspecto importante da história do nascimento de Jesus. A Bíblia nos
ensina que Maria permaneceu virgem até o nascimento de Jesus (Mt 1.25). Isso
significa que Jesus não teve um pai humano, mas sim que foi concebido pelo
poder do Espírito Santo. Essa virgindade é uma prova do caráter divino da
concepção e do nascimento de Jesus.
2. O SIGNIFICADO DO
NASCIMENTO DE JESUS
O nascimento de Jesus
tem um significado profundo e importante para os cristãos. Ele é o cumprimento
das promessas de Deus de enviar um Salvador ao mundo para salvar a humanidade
do pecado e da morte. A Bíblia nos ensina que Jesus é o Filho de Deus e que Ele
veio ao mundo para nos reconciliar com Deus e nos dar a vida eterna.
3. O PAPEL DE JESUS
COMO SALVADOR
O nascimento de Jesus é
fundamental para o papel que Ele veio a desempenhar como Salvador da
humanidade. Por ser concebido de uma virgem, Ele era livre de todo pecado e
imperfeição, tornando-se o sacrifício perfeito para expiar os nossos pecados.
Jesus veio ao mundo para nos salvar do pecado e da morte, e para nos
reconciliar com Deus.
4. A IMPORTÂNCIA DO
NASCIMENTO DE JESUS HOJE
O nascimento de Jesus
continua a ser uma fonte de esperança e inspiração para os cristãos de todo o
mundo. Ele nos lembra que Deus está sempre conosco e que Ele cumpre suas
promessas. O nascimento de Jesus também nos lembra da importância da humildade
e da simplicidade em nossas vidas. Que possamos sempre lembrar e celebrar o
nascimento de Jesus, reconhecendo a importância desse evento para a nossa
salvação.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS:
Mateus 1.18, 1.23, 1.25
Lucas 1.27, 1.35
III. O BATISMO DE JESUS
Quando Jesus foi
batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus
discípulos no Espírito, no Pentecoste e
durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo
pessoalmente foi ungido pelo Espírito
(Mt 3.16,17; Lc 3.21,22).
O Espírito veio sobre
Ele em forma de uma pomba, dotando-o de
grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da
redenção.
Quando nosso Senhor foi
para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (Lc
4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo Espírito Santo, devem, como
Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8).
IV. A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS
A história da tentação
de Jesus por Satanás é narrada nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Após
ser batizado por João Batista, Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto,
onde jejuou por quarenta dias e foi tentado por Satanás. Durante essas
tentações, Satanás usou táticas sutis para tentar desviar Jesus do propósito
que Deus tinha para Ele.
1. A IMPORTÂNCIA DO
ESPÍRITO SANTO
A tentação de Jesus
mostra a importância do Espírito Santo na vida de um cristão. Jesus estava
cheio do Espírito Santo e foi guiado por Ele durante o tempo em que ficou no
deserto. Foi esse mesmo Espírito que lhe deu força para resistir às tentações
de Satanás. Da mesma forma, a presença do Espírito em nossa vida nos ajuda a
resistir às tentações do mundo e a viver uma vida em obediência a Deus.
2. A NATUREZA DAS
TENTAÇÕES
As tentações que
Satanás apresentou a Jesus no deserto foram projetadas para desviá-lo de seu
propósito e da vontade de Deus para sua vida. Satanás tentou Jesus a
desobedecer a Deus, a colocar à prova a sua confiança em Deus e a buscar poder
e riquezas para si mesmo. Essas tentações são as mesmas que enfrentamos hoje em
dia e nos lembram da importância de permanecermos firmes em nossa fé.
3. A VITÓRIA DE JESUS
Jesus resistiu às
tentações de Satanás e permaneceu fiel a Deus. Ele mostrou que era possível
vencer as tentações e permanecer fiel a Deus, mesmo em situações difíceis. Sua
vitória é um exemplo para todos nós, e nos mostra que podemos superar as
tentações que enfrentamos com a ajuda do Espírito Santo.
4. O PAPEL DO CRISTÃO
NA LUTA CONTRA O MAL
Como cristãos, é
importante que estejamos sempre equipados com a plenitude do Espírito Santo e
vivamos por seu poder. Isso nos ajuda a resistir às tentações e a enfrentar as
forças espirituais do mal que lutam contra nós. Devemos estar preparados para
lutar contra Satanás e suas táticas de engano, e permanecer fiéis a Deus em
todos os momentos.
REFERÊNCIAS
BÍBLICAS:
Mateus 4.1-11
Marcos 1.12-13
Lucas 4.1-13
V. O MINISTÉRIO DE JESUS
Quando Jesus fez
referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma
passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc
4.16-19).
1. O Espírito Santo
ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão.
Jesus era Deus (Jo
1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da
ajuda e do poder do Espírito Santo para
cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; Lc 4.1,14; Rm
8.11; Hb 9.14).
2. Somente como homem
ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho
(At 10.38)
Nisto, Ele é um exemplo
perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo
(ver At 1.8 notas; 2.4).
VI. A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO
SANTO
João Batista
profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc
1.8; Lc 3.16; Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em 11.13, Jesus prometeu que
daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem.
Todos estes versículos
acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder
àqueles que já são filhos do Pai
celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At
2.4) e permanece para todos que são seus
discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5; 2.39).
VII. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
Mediante o poder do
Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como
o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito
de santificação (i.e., o Espírito
Santo), Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que
“o Espírito... ressuscitou dos mortos a
Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição
dentre os mortos, assim também os
crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a
ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).
VIII. A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU
Depois da sua
ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu correagente (24.51; Mc 16.19; Ef
1.20-22; 4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu
povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei, sacerdote e profeta. Esse
derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e
autoridade do Salvador exaltado.
IX. A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU
POVO
Como uma das suas
missões atuais, o Espírito Santo toma
aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer
que os benefícios redentores da salvação
em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6).
O mais importante é que
Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da
presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e
tudo quanto é nosso mediante a fé.
Semelhantemente, o
Espírito atrai nosso coração para buscar
ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14).
X. A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO
Jesus prometeu voltar e
levar para si o seu povo fiel, para estar
com Ele para sempre (veja Jo 14.3; 1Ts 4.13-18). Esta é a bendita
esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o
evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8).
As Escrituras revelam
que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do
nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece
incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm
8.23).
No final da Bíblia,
temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou “Ora, vem, Senhor
Jesus” (Ap 22.20).
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E-book é uma verdadeira fonte informativa para os novos e os veteranos
professores de Escola Bíblica.