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Subsídios Bíblicos Dominical: 3° Trimestre de 2022 –
Revista CPAD
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Classe Dominical: Adultos
👉 Lição
4 - A Sutileza da Normalização do Divórcio
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Autoria: R. Ensiandor Cristão
O
casamento como instituição civil e religiosa tem sofrido desgaste com o passar
dos anos.
A
compreensão da sociedade em relação ao casamento mudou drasticamente. É comum
as pessoas afirmarem que os casamentos antigamente eram mais duradouros. A
mudança se deve à banalização da aliança matrimonial, uma das mais importantes
da Bíblia. O próprio Deus compara o casamento com Seu relacionamento com Israel
(Is 54.5).
No
Novo Testamento, a Igreja é chamada de “Noiva de Cristo” (Ef 5.23,24; Ap
19.7,8). Essas afirmativas comprovam o quão importante é o casamento. A partir
das Escrituras, não é difícil compreender o que Deus estabeleceu como padrão
para Sua igreja. O divórcio nunca foi uma válvula de escape traçada por Deus. A
vontade do Criador é que ele seja uma união permanente, monogâmica e baseada no
amor. Paulo detalha circunstâncias em que o divórcio deve ser considerado:
quando o cônjuge resolve abandonar o relacionamento ou por motivo de adultério,
principal razão que justifica o término da aliança matrimonial (Mt 5.32; 19.9;
1Co 7.12-15).
Há
pessoas que se aprovisionam de qualquer justificativa para adentrar pelo
caminho da separação. É nesse ponto que se inicia o processo de banalização da
aliança matrimonial. As adversidades de uma vida conjugal são apontadas por
Paulo (1Co 7.26-28). Não se trata de algo anormal dentro da imperfeição humana.
Muito pelo contrário, enquanto estivermos neste mundo, enfrentaremos desafios
nas relações humanas, porém não há nada que a sabedoria e a graça do Espírito
não possam ajudar os crentes a contornar. Entretanto, há pessoas que enxergam
nas discordâncias ou incompatibilidade de temperamento a oportunidade para
aderirem ao divórcio.
A
Palavra de Deus não abre precedente para esse tipo de decisão, haja vista que o
casamento é uma aliança firmada diante de Deus e não deve ser quebrada (Hb
13.4). Em razão do divórcio, muitos lares têm se desfeito. Quando isso ocorre,
os filhos acabam sendo separados de um dos pais. Na maioria das vezes, o pai é
quem deixa a casa, abrindo fenda nas relações familiares.
Os
filhos sofrem com a necessidade de afeto não atendida. Os meninos, inclusive,
ficam sem a referência masculina no lar, tão fundamental para que aprendam os
valores de liderança, respeito e cuidado familiar.
Face ao rompimento da aliança matrimonial, não apenas o casal como também os filhos precisam de acompanhamento pastoral.
A
igreja deve se prover de mecanismos que ofereçam suporte espiritual e
psicológico para as famílias que estão em processo de ruptura. Deus abomina o
divórcio, mas ama a família. Este é um projeto muito especial do Criador que
não pode ser desvalido pela igreja do Senhor.
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