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Subsídios EBD: Lição 7 - A Sutileza da Relativização da Bíblia

👉 Subsídios Bíblicos Dominical: 3° Trimestre de 2022 – Revista CPAD

👉 Classe Dominical: Adultos

👉 Lição 7 - A Sutileza da Relativização da Bíblia

👉 Autoria: R. Ensiandor Cristão

🔍 Lição Completa Aqui

Nas lições anteriores, tratamos a respeito da oposição humanista contra os valores bíblicos observados pela Igreja. Nesta lição, veremos em que consiste as sutilezas de Satanás na relativização das Escrituras Sagradas.

As investidas de Satanás são aplicadas a diversas áreas da sociedade, como a política, a educação, a família e, obviamente, a própria religião.

Esses setores da sociedade são alvos contínuos de inversão de valores na tentativa de desconstruir das relações humanas os princípios tradicionais que ascendem do Cristianismo.

Apesar dos devaneios que os seguimentos religiosos de origem cristã têm apresentado ao longo dos anos, a Palavra de Deus persiste em se mostrar poderosa, influente, viva e eficaz para transformar vidas cotidianamente (Hb 4.12).

 

Embora, de forma sutil, haja um movimento no meio evangélico que tenta descaracterizar a Bíblia como inspirada e infalível Palavra de Deus, o Espírito Santo continua a soprar nos corações e a batizar com fogo. Essa é uma dentre muitas provas de que o poder das Escrituras Sagradas é real e atual.

Infelizmente, o movimento que tenta descredenciar a Bíblia como suficiente origina-se de “teologias inclusivas”.

 

Apesar de assumir aparentemente um perfil agregador, social e de valorização do indivíduo enquanto pessoa, essas teologias, de forma sutil, reinterpretam a Palavra de Deus. Para os seus críticos, o Evangelho deve se adequar ao tipo de pessoas que vivem na sociedade moderna, suscitando assim uma geração de crentes pouco compromissados ou confiantes no poder transformador e libertador da Palavra de Deus.

 

Na obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, editada pela CPAD (2008), o pastor Claudionor de Andrade cita Wayne Gruden, que discorre sobre a completude das Escrituras Sagradas: “A Bíblia contém todas as palavras divinas que Deus quis dar ao Seu povo em cada estágio da história da redenção e que hoje contém todas as palavras de Deus de que precisamos para a salvação, para que, de maneira perfeita, nEle possamos confiar e a Ele obedecer”.

Logo, a Bíblia é suficiente para oferecer ao crente a manutenção da fé e a confiança na vida eterna.

Deste modo, a Igreja do Senhor não precisa atualizar a Bíblia, porquanto esta já é atual. O seu dever, enquanto Corpo de Cristo, é se posicionar insistentemente em defesa dos princípios basilares da fé pautados na Bíblia, nossa única regra de fé e prática.

NOTA 1: A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

1) Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19,30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do NT), da parte do Espírito Santo através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).

2) Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27,44,45; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1 Co 2.12,13;  1 Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2 Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.

3) Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2 Pe 1.20,21; ver 1 Co 2.12,13)” [[1]]

NOTA 2: A AUTORIA DAS ESCRITURAS E SUA INSPIRAÇÃO (2 Tm 3.16,17; 1 Pe 1.19-21)

1. O que se entende por inspiração das Escrituras?

Por "inspiração" denominamos o ato de Deus "mover", "impulsionar" os escritores da Bíblia a que registrassem os acontecimentos e tudo o que Deus ordenava que dissessem. Foi uma ação sobrenatural de Deus, por meio de seu Santo Espírito, que conduziu os escritores a transmitirem de forma escrita o que seria de fato importante para que soubéssemos sobre Deus, a criação, seu plano de salvação e o que nos aguarda no futuro.

2. Deus ditou as palavras da Bíblia?

Há partes do texto sagrado que nos dão a entender que Deus realmente ditou o que foi escrito. Geralmente essas passagens são iniciadas com a expressão "assim diz o Senhor". Na Bíblia existem aproximadamente 380 passagens que trazem essa expressão (Êx 14.1; Lv 4.1; Is 1.10; Ez 1.3).

Entretanto, a maioria das passagens não traz essa expressão, o que nos mostra que em algumas passagens das Escrituras Deus teria realmente ditado suas palavras aos autores, ao passo que em outras, não. Isso em nada diminui a inspiração das Escrituras, pois independente de terem sido ditadas pelo próprio Deus ou não, os escritores sagrados consideraram toda a Bíblia como inspirada por Deus (2 Pe 1.16-21; 1Jo 4.6).


3. O valor da Bíblia para a vida cristã.

A Palavra de Deus tem extremo valor para a vida cristã. Deus revelou nela tudo o que precisávamos saber para que tenhamos comunhão com Deus dentro dos moldes divinos, perdão dos nossos pecados e a certeza da vida eterna com Deus.


Como a Bíblia levou séculos para ser escrita, devemos nos lembrar que os homens e mulheres dos tempos antigos tiveram uma revelação parcial sobre os planos de Deus para a salvação da humanidade.

Nós temos o privilégio de ler a Palavra de Deus na sua inteireza, vendo todo o projeto divino de salvação, desde a criação do homem até a formação do povo de Israel, a vinda de Jesus, o seu ministério e sacrifício, a origem da igreja primitiva até os escritos do último apóstolo, João.

Os antigos desejavam ter o que temos em mãos, portanto, amemos e valorizemos a Palavra de Deus.


[1] Bíblica de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1882.


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