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Subsídios EBD Lição 4 QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

👉 Subsídios Bíblicos Dominical: 3° Trimestre de 2023 – Revista CPAD

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Introdução

Nosso estudo desta semana aborda a impiedade e a autossuficiência humanas como expressões da rebelião contra a soberania divina. Neste artigo, exploraremos a influência do Renascentismo, bem como os ideais iluministas e a pós-modernidade, destacando seu impacto na visão teocêntrica de um Deus Criador.

I. O Iluminismo e a Desconstrução do Conhecimento Teológico

O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu no período do Renascimento e teve um impacto significativo na desconstrução do conhecimento teológico. Vamos explorar dois aspectos desse movimento.

 

1. A rejeição da religião como interpretação falida da verdade

Durante o Iluminismo, muitos pensadores começaram a questionar e criticar a religião como uma interpretação falida da verdade. Eles argumentavam que a religião estava baseada em crenças e dogmas sem fundamento racional e científico. Essa rejeição resultou em uma busca por uma compreensão secular do mundo, desvinculada da influência religiosa.

 

Referências bíblicas:


João 4:24: "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade."


Romanos 1:20: "Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas."

 

1.2 A busca pela verdade absoluta por meio da razão e da ciência

Os iluministas acreditavam que a razão e a ciência eram as ferramentas para alcançar a verdade absoluta. Eles defendiam a ideia de que a razão humana e a observação empírica eram superiores à autoridade religiosa e que somente por meio desses métodos era possível compreender a realidade e encontrar respostas para as questões fundamentais da existência.

 

Referências bíblicas:


Provérbios 1:7: "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução."

Colossenses 2:8: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo."

 

Essas referências bíblicas nos lembram da importância de reconhecer a soberania divina e buscar sabedoria em Deus, não apenas na razão humana. Embora a razão e a ciência sejam valiosas, devemos reconhecer que a verdade completa e absoluta só pode ser encontrada em Deus.

 

II. A Pós-Modernidade: A Ruptura com o Pensamento Modernista

Na era da pós-modernidade, observamos uma ruptura com o pensamento modernista e uma nova abordagem em relação à verdade e à sociedade. Vamos explorar dois aspectos importantes desse contexto:

 

1. A crítica à ideia de uma única verdade predominante

A pós-modernidade questiona a noção de uma única verdade absoluta que prevalece sobre todas as coisas. Em vez disso, enfatiza a existência de múltiplas perspectivas e interpretações da realidade. Essa crítica à ideia de uma verdade objetiva tem profundas implicações nas esferas religiosa, filosófica e cultural.

 

Referências bíblicas:


João 14:6: "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."

1 Timóteo 2:4: "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade."


Essas passagens bíblicas nos lembram que, apesar das perspectivas humanas variadas, Jesus é a verdade suprema e o único caminho para a salvação. Enquanto a pós-modernidade pode enfatizar a relatividade da verdade, como cristãos, devemos manter firmemente a nossa convicção na verdade revelada por Deus.

 

2.2 A sociedade pós-moderna marcada pelo individualismo e consumismo

Uma característica proeminente da pós-modernidade é o individualismo, onde o indivíduo é colocado no centro das decisões e das buscas pessoais. Além disso, a cultura consumista é amplamente incentivada, promovendo a satisfação imediata e o prazer como valores prioritários.

 

Referências bíblicas:


Mateus 6:19-21: "Não acumuleis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."


1 João 2:15-16: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo."


Essas passagens bíblicas nos lembram da importância de colocar Deus em primeiro lugar e buscar tesouros eternos em vez de se apegar aos prazeres mundanos. 

À medida que lidamos com as influências da sociedade pós-moderna, devemos manter nossa identidade em Cristo e viver de acordo com os princípios divinos.

 

III. O Secularismo e o Humanismo Secular

O secularismo e o humanismo secular são duas expressões da rebelião contra a soberania divina. Vamos explorar esses conceitos com mais detalhes.

 

3.1 O secularismo como negação da realidade de Deus e da ordem sobrenatural

O secularismo é um sistema de crenças que nega a existência de Deus, da religião e da ordem sobrenatural. Ele sustenta que a realidade se limita apenas ao mundo natural e rejeita qualquer dimensão espiritual ou transcendente. Ao negar a realidade de Deus, o secularismo busca excluir a influência divina da vida humana e promover uma visão puramente materialista do mundo.

 

Referências bíblicas:

Salmos 14:1: "Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem."

Romanos 1:25: "Pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém!"


Essas passagens bíblicas destacam a tolice daqueles que negam a existência de Deus. Enquanto o secularismo busca excluir Deus da equação, como cristãos, afirmamos a realidade do Criador e buscamos viver em comunhão com Ele.


3.2 O humanismo secular exaltando a criatura humana e excluindo o Criador

O humanismo secular coloca a ênfase na exaltação da criatura humana, destacando a capacidade humana de autossuficiência e autodeterminação. Ele coloca o ser humano como o centro e a medida de todas as coisas, excluindo ou minimizando a importância do Criador. Essa visão antropocêntrica desconsidera a necessidade de Deus e nega a dependência da humanidade em relação a Ele.

 

Referências bíblicas:


Isaías 45:9: "Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Porventura, dirá o barro ao que o modela: Que fazes? Ou dirá a tua obra: Não tens mãos?"


Jeremias 17:5: "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!"


Essas passagens bíblicas nos lembram da importância de reconhecer a nossa posição de criaturas dependentes de Deus. O humanismo secular, ao exaltar a autossuficiência humana, desvia a atenção da verdadeira fonte de vida e sabedoria.

Conclusão

O secularismo e o humanismo secular são expressões da rebelião contra a soberania divina. Ao compreender esses conceitos e suas influências, como cristãos conservadores, somos chamados a permanecer firmes na fé e a buscar viver em conformidade com a vontade de Deus. A Palavra de Deus nos guia em meio a esses desafios, lembrando-nos da realidade de Deus e da nossa dependência Dele como nosso Criador.

 

Notas (Definições de palavras):


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1. Impiedade: Falta de piedade ou reverência a Deus; falta de obediência e submissão a Ele.


2. Autossuficiência: Crença na capacidade individual de se bastar e resolver todos os problemas sem depender de Deus ou de outros.


3. Rebelião: Ato de se opor ou se levantar contra a autoridade divina.


4. Soberania divina: Autoridade suprema de Deus sobre todas as coisas; Seu governo absoluto e controle sobre o universo.


5. Renascimento: Movimento intelectual que ocorreu na Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela redescoberta e valorização das artes, ciências e pensamento humanista.


6. Iluminismo: Movimento intelectual do século XVIII que enfatizava a razão humana e a ciência como meios para adquirir conhecimento e compreender o mundo, muitas vezes negando a influência religiosa.


7. Pós-modernidade: Período que sucedeu o modernismo, marcado pela crítica ao pensamento modernista, à noção de verdade absoluta e ao universalismo, enfatizando a relatividade, as múltiplas perspectivas e a valorização do individualismo.


8. Secularismo: Sistema de crenças que nega a existência de Deus e busca uma compreensão da realidade apenas com base em elementos naturais, excluindo qualquer dimensão religiosa ou sobrenatural.


9.Humanismo secular: Perspectiva que coloca o ser humano no centro de atenção, exaltando a capacidade e a autonomia humanas, muitas vezes excluindo ou minimizando a importância de Deus.


10. Teocêntrico: Centrado em Deus; concepção em que Deus é o centro e a fonte de toda a existência e significado.


11.Relatividade: Princípio ou perspectiva que afirma que a verdade, os valores e as normas são contextuais e subjetivos, variando de acordo com as diferentes culturas, perspectivas e experiências individuais.


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Artigo: www.escolabiblicaecb.com