✍Fonte: Lições
Bíblicas Adultos,
4° trimestre de 2021 – CPAD
✍Revista: O Apóstolo Paulo
- Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo
✍COMENTARISTA: Pastor Elienai
Cabral
📚 TEXTO ÁUREO
“E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.” (At 19.6)
💡 VERDADE PRÁTICA
Uma
vez movidos no poder do Espírito, podemos ser bem-sucedidos na missão de pregar
o Evangelho a toda a criatura.
⏰
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- At 2.38:
A atualidade do "dom do Espírito Santo"
Terça
- At 9.17:
Uma experiência do Espírito após a decisão por Cristo
Quarta
- At 2.1-4; 10.44-47:
A experiência do Pentecostes se repete na história
Quinta
- At 19.11,12:
O Evangelho chegou a Éfeso no poder do Espírito
Sexta
- 1 Co 12.3:
Só podemos dizer que Jesus é o Senhor pelo Espírito Santo
Sábado
- At 19.20:
O poder do Espírito faz a Palavra de Deus crescer
📖 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 19.1-7
1
- E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por
todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
2
- disse-lhes: Recebestes vós já o Espirito Santo quando crestes? E eles
disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3
- Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No
batismo de João.
4
- Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento,
dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus
Cristo.
5
- E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6
- E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam
línguas e profetizavam.
7
- Estes eram, ao todo, uns doze varões.
🎵 HINOS SUGERIDOS 🎵
✔️ 24 ✔️ 85 ✔️ 290
🎯 OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que é preciso viver na plenitude do Espírito para fazer a obra de Deus.
📌 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Expor que Cristo deve
ser pregado no poder do Espírito;
Identificar o argumento de
Paulo sobre a plenitude do Espírito;
Apresentar a fonte de ensino
de Paulo sobre o Espírito Santo.
👍 INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Os
obstáculos no caminho da vida cristã são numerosos. Só o Espírito Santo pode
conduzir a vida do crente entre esses obstáculos. Quando Paulo exerceu o
ministério, o Espírito foi agente fundamental para que o apóstolo
"combatesse o bom combate, terminasse a carreira e guardasse a fé".
Paulo começou a caminhada no Espírito, viveu no Espírito e terminou no Espírito.
Assim, converse com os alunos a respeito da importância de ter o Espírito Santo
em nossas vidas. Sua unção é indispensável para a nossa caminhada com Cristo.
Não podemos viver sem Ele, muito menos, extinguir a sua presença em nossas
vidas. Vivamos na plenitude do Espírito Santo!
INTRODUÇÃO
Movido pelo Espírito Santo, o apóstolo Paulo passou a ter como missão de vida dar testemunho de Jesus e provar que Ele é o Cristo (At 19.21,22). Nesta lição, veremos como Paulo pregou a Cristo no poder do Espírito, seu argumento sobre a plenitude do Espírito Santo e a fonte da revelação do Espírito Santo em seu ministério. Confirmaremos que o ministério do apóstolo Paulo foi um ministério no poder do Espírito Santo.
PONTO
CENTRAL
Para
fazer a obra de Deus é preciso viver na plenitude do Espírito
I –
PREGANDO A CRISTO NO PODER DO ESPÍRITO
1.
Paulo, movido pelo poder do Espírito.
O
Livro de Atos mostra que, após sua conversão, Paulo ficou “alguns dias com os
discípulos que estavam em Damasco” (At 9.19). E, logo em seguida, ele “pregava
a Jesus, que este era o Filho de Deus” nas sinagogas (9.20). Mais tarde, quando
chegou a Jerusalém, Paulo “falava ousadamente no nome de Jesus” (9.29). Era o
poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha outra
missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado (1 Co 2.2). Ele só poderia
pregar tal mensagem pelo Espírito de Deus (1 Co 12.3).
2.
O caminho de pregação.
Depois
do estágio no deserto da Arábia por três anos, Paulo voltou a Damasco, e daí
foi para Jerusalém (Gl 1.18). Não teve uma recepção calorosa porque os cristãos
de Jerusalém, inclusive os apóstolos, ainda temiam a presença do antigo Saulo
de Tarso (At 9.26). Com alguma reserva, ele foi acolhido na “igreja-mãe” e
todos ouviram o seu testemunho e, sem se intimidar, ele pregava ousadamente
para os judeus e gregos da cidade (At 9.28,29). Entretanto, Paulo recebeu uma
revelação de que deveria sair de Jerusalém (At 22.17,18).
Ninguém recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer
em Cristo como Salvador.
3.
Paulo e as duas viagens missionárias.
Na
primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé,
que era um conselheiro competente. Os dois, Paulo e Barnabé, passaram por
vários lugares e visitaram os discípulos que estavam em Antioquia, Fenícia,
Chipre e outros pequenos lugares. Na segunda viagem missionária, o apóstolo e
Barnabé voltaram a Antioquia porque a igreja dessa cidade havia crescido e se
tornou o ponto de partida para visitar outras cidades (Atos 16 – 18). Nessa
viagem, eles passaram por Listra, Trôas (ou Trôade), Filipos, Tessalônica,
Bereia, Atenas, Corinto e, por fim, Éfeso. Em todas essas viagens, o Espírito
Santo movia o ministério de Paulo.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Nas suas viagens
missionárias, o Espírito Santo moveu a Paulo no caminho de pregação.
SUBSÍDIO
PEDAGÓGICO
Chegamos à lição 6. Ao iniciar a aula, faça uma pequena revisão com
a classe. Já estudamos temas como “o mundo de Paulo”, “a perseguição”, “a
conversão”, “a vocação” e “a mensagem da cruz”. Relembre alguns pontos
importantes e procure apontar a unidade entre as lições que perpassa a vida e o
ministério de Paulo. Não esqueça que ensinar é a arte de transmitir ensinos que
façam sentido à vida concreta do aluno. Por isso, quando planejar a aula, nunca
esqueça do espaço da revisão, tanto a espessada, após uma sequência de aula,
quanto a semanal, relembrando sempre o conteúdo passado para começar um novo.
II –
O ARGUMENTO DE PAULO SOBRE A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO
1.
Paulo aclara o ensino sobre a plenitude do Espírito.
Nos
capítulos anteriores, depois da separação entre Paulo e Barnabé, o jovem
Timóteo e Silas passaram a acompanhar o apóstolo. Quando Paulo voltou a Éfeso,
deparou-se com um grupo de discípulos que seguiam o ensino de Apolo e foram
batizados com o batismo de arrependimento de João Batista. Esses discípulos
ouviram falar de Jesus, mas não conheciam a doutrina do batismo no Espírito
Santo. Eles haviam crido (At 19.2) em Cristo, mas nada sabiam da experiência do
Pentecostes. Paulo percebeu que a despeito de terem crido no Cristo das
Escrituras, eles não haviam recebido o poder do Espírito para se tornarem
testemunhas do Senhor.
2.
É preciso crer para receber o Espírito Santo.
Ninguém
recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador.
Somente depois de passar pela experiência da conversão, de reconhecer Jesus
como o Salvador, então, o Senhor concede “o dom do Espírito Santo” (At 2.38),
ou seja, o batismo no Espírito Santo sobre a pessoa convertida.
3.
Paulo cuida para esclarecer Apolo (At 18.21-28).
Quem era Apolo? Era um judeu de Alexandria, cidade egípcia, de grande cultura. Certamente Apolo teve uma elevada formação, principalmente, no conhecimento das Escrituras Sagradas, e se destacava pela eloquência. Tornou-se um discípulo de João Batista à distância e creu na mensagem dele (Mt 3.11). Apolo tornou-se pregador de Cristo, mas não havia experimentado ainda o poder do Espírito Santo. Fez discípulos em Éfeso, os quais eram fiéis à sua mensagem. Quando Paulo enviou Áquila e Priscila para Éfeso, tinha por objetivo orientar Apolo acerca da vinda do Espírito Santo. Antes que o apóstolo chegasse a Éfeso, Apolo foi para Corinto.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
O apóstolo Paulo cuidou para esclarecer Apolo a respeito da plenitude do Espírito Santo.
CONHEÇA MAIS
*Sobre a Vinda do Espírito Santo
“É melhor entender aqui, também, que a imposição das mãos era um
meio de encorajar a fé deles, e que precedia a vinda do Espírito Santo, e era
uma ação separada. Em seguida, para enfatizar que esses discípulos tinham
recebido a plena experiência do batismo com o Espírito Santo, Lucas declara que
falavam em línguas e profetizavam”. Para ler mais, consulte o livro “O Espírito
Santo na Bíblia: A Atuação do Espírito Santo de Gênesis a Apocalipse”, editado
pela CPAD, p.175.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Inicialmente, o batismo de João era um sinal de arrependimento pelo
pecado, não um marco de uma nova vida em Cristo. Como Apolo (At 18.24-26), os
cristãos de Éfeso tinham conhecimento apenas da mensagem de João; precisavam de
uma instrução adicional sobre a mensagem e o ministério de Jesus Cristo. Eles
criam em Jesus como o Messias, mas não
atendiam a importância da obra do Espírito Santo. Tornar-se um cristão envolve
o arrependimento do pecado e o abandono do pecado, mas também a aproximação de
Cristo pela fé. Assim, os cristãos efésios tinham a mensagem incompleta”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1528)
Apolo tornou-se pregador de Cristo, mas não havia experimentado
ainda o poder do Espírito Santo.
III –
A FONTE DO ENSINO DE PAULO SOBRE O ESPÍRITO SANTO AOS EFÉSIOS
1.
As Escrituras como fonte de revelação sobre o Espírito Santo.
Visto
que Paulo era um erudito nas Escrituras, a sua primeira fonte de conhecimento
acerca da divindade era a revelação do cânon do Antigo Testamento. Sua
compreensão sobre Deus era monoteísta, tanto quanto todos os demais judeus. A
doutrina da Santíssima Trindade, mais especificamente a pessoa do Espírito
Santo, estava presente no Antigo Testamento de forma subjetiva.
2.
O Pentecostes como fonte de revelação do Espírito Santo.
A
segunda fonte reveladora do Espírito Santo era a experiência vivida pelos
apóstolos no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Em seguida, a sua própria experiência
quando foi cheio do Espírito Santo, depois da conversão (At 9.17). Se o Antigo
Testamento mostrava o Espírito Santo de forma subjetiva, o Novo Testamento, em
especial o Pentecostes, revela a atuação do Espírito Santo de maneira objetiva
e clara.
Se
o Antigo Testamento mostrava o Espírito Santo de forma subjetiva, o Novo
Testamento, em especial o Pentecostes, revela a atuação do Espírito Santo de
maneira objetiva e clara.
3.
Paulo ensina acerca do Espírito Santo aos efésios (At 19.1-6). Ao ensinar sobre
o Espírito Santo aos efésios, Paulo não desfez a mensagem de João Batista, nem
a de Apolo. Pelo contrário, o apóstolo fortaleceu a mensagem de João Batista e
revelou o Cristo profetizado por João exatamente como o que “havia de vir” (At
19.4). A seguir, Paulo anuncia sobre o Espírito Santo aos efésios, os quais
recebem a mensagem que havia sido consumada no dia de Pentecostes. Então, ora
por eles e impõe as mãos sobre suas cabeças e o Espírito Santo é derramado como
chuva abundante sobre todos e “começaram a falar em línguas e a profetizar” (At
19.6). Iniciou-se um grande avivamento na igreja de Éfeso. Essa experiência
levou os discípulos efésios a anunciarem Jesus como Salvador, e fez a igreja
crescer. Nesse tempo, sinais e prodígios foram marcas externas da presença e do
poder do Espírito Santo na vida da Igreja.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
As Escrituras são
a primeira fonte de revelação do Espírito, enquanto o Pentecostes é a segunda.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“[...] O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes, quando os
discípulos souberam mais acerca da obra redentora de Jesus e receberam a missão
de proclamar as Boas Novas a todos. Ao derramar seu Espírito, Deus confirmou
aos cristãos como Corpo espiritual de Cristo e os capacitou para a Grande
Comissão.
O derramamento do Espírito Santo que encheu cada crente em Jesus no
Pentecostes confirmou-os como Igreja. O Pentecostes foi o derramamento formal
do Espírito Santo sobre ela. A marca da verdadeira Igreja não é somente a
doutrina certa, mas as ações corretas que são a evidência da obra do Espírito
Santo.
Quando Paulo impôs as mãos sobre esses cristãos efésios, eles foram batizados no Espírito Santo da mesma maneira que os discípulos no Pentecostes; e houve sinais exteriores visíveis da presença do Espírito Santo (eles falaram em línguas estranhas e profetizaram). O mesmo aconteceu quando o Espírito de Deus veio sobre os gentios” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1529).
CONCLUSÃO
No poder do Espírito, o apóstolo Paulo, além de realizar curas e milagres em nome de Jesus, levou a igreja em Éfeso a espalhar o Evangelho de Cristo. À luz desse exemplo, precisamos resgatar a simplicidade da fé cristã, buscando os sinais que demonstram o poder do Espírito Santo hoje.
PARA
REFLETIR
A
respeito de “Paulo no Poder do Espírito”, responda:
O
que movia o apóstolo Paulo e para quê?
Era
o poder do Espírito Santo que o movia de tal modo que o apóstolo não tinha
outra missão, senão, pregar a Jesus, e este crucificado.
Quem
acompanhou Paulo na primeira viagem missionária?
Na
primeira viagem, Paulo não estava só, mas acompanhado e assistido por Barnabé,
que era um conselheiro competente.
Quem
o acompanhou na segunda viagem missionária?
Na
segunda viagem missionária, o apóstolo e Barnabé voltaram a Antioquia porque a
igreja dessa cidade havia crescido e se tornou o ponto de partida para visitar
outras cidades.
É
possível receber o Batismo no Espírito Santo antes de crer em Jesus?
Ninguém
recebe o batismo no Espírito Santo antes de crer em Cristo como Salvador.
Quais
eram as fontes do ensino de Paulo sobre o Espírito Santo?
As
Escrituras e o Pentecostes.
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