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O Evangelho segundo escreveu São Mateus

O Evangelho de Mateus nos oferece surpreendentes exemplos do poder e da precisão dos profetas de Deus que previram a vinda do Messias. Desde o humilde nascimento de uma virgem (veja Isaías 7.14) em Belém (veja Mq 5.2) até sua crucificação (veja SI 22.14,16 e 17) ao lado de dois criminosos (veja Is 53.12), e sua ressurreição dentre os mortos (veja SI 16.10), Jesus fez exatamente o que os profetas haviam previsto — Ele cumpriu cada profecia e correspondeu a cada descrição do Salvador judeu.

Ao ler esse Evangelho, acompanhe essa história dramática, detalhadamente profetizada séculos antes, de Jesus, o Messias, Rei dos reis, Senhor dos senhores... e também seu Salvador.

AUTOR

Mateus [Levi]: antigo coletor de impostos e um dos doze discípulos originais.

Embora o texto desse Evangelho não contenha o nome do autor, a igreja primitiva atribuiu, de forma quase unânime, sua autoria a Mateus, o apóstolo. Um indício dessa autoria pode ser encontrado nas referências feitas aos impostos.

Por exemplo, a passagem em 17.24-27 descreve o incidente quando os coletores de impostos do Templo perguntaram a Pedro se Jesus pagava os impostos. Esse incidente é encontrado somente em Mateus e é o tipo de história que um antigo coletor de impostos não deixaria de incluir.

O conteúdo desse Evangelho indica certamente um autor judeu, portanto, Mateus seria o principal candidato. A evidência a seguir indica que esse livro foi escrito primeiramente por um judeu para uma audiência de judeus.

 

VOCABULÁRIO E ESTILO DA OBRA.

A expressão “Reino do Céu”, que é uma distinta declaração judaica, não aparece em nenhum outro Evangelho.

 

A frase “Filho do Homem” refere-se a uma profecia expressa em Daniel 7.13, e teria sido entendida e apreciada pelos leitores judeus. Além disso, Jerusalém é chamada de “ Cidade Santa” (27.53) e a “cidade do grande Rei” (5.35), enquanto o povo judeu é chamado de “ovelhas perdidas” de Deus (10.6; 15.24).


TÓPICOS IMPORTANTES.

Esse livro tem muito a dizer sobre lei, profanação religiosa, observação do sábado, cumprimento das profecias do Antigo Testamento e Moisés Tudo isso formaria um conjunto de tópicos pertinentes aos leitores judeus.

GENEALOGIA.

Os ancestrais de Jesus são traçados de acordo com uma perspectiva judaica, desde Abraão (o pai da nação judaica), passando por Davi (o maior rei de Israel) até chegar a Jesus.

 

REFERÊNCIAS DO ANTIGO TESTAMENTO.

Esse Evangelho está saturado de citações das Escrituras do Antigo Testamento. Cinquenta e três dessas referências são citações e setenta e seis são alusões. Geralmente, essas referências são usadas para provar um argumento, especialmente em relação a Jesus como sendo o Messias que realiza as profecias do Antigo Testamento.


COSTUMES JUDAICOS.

Esse livro faz referência a inúmeros costumes judaicos, mas deixa de explicá-los — por exemplo, a referência à cerimônia da purificação (15.2). O autor sabia que os leitores judeus iriam entender esses costumes, portanto não havia necessidade de explicações.


Ênfase em Pedro.

Esse Evangelho fala muito sobre a chamada de Pedro, sua interação com Jesus e sua negativa. Pedro era conhecido como o apóstolo dos judeus, porque foi a eles que ele dedicou o seu ministério.


Mateus não é frequentemente mencionado nas Escrituras. Nós o encontramos primeiramente quando Jesus o chama para ser apóstolo: “E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu” (9.9). Em relatos semelhantes em Marcos 2.14-17 e Lucas 5.27-32, Mateus é chamado de Levi.


Como um “coletor de impostos” [ou publicano], Mateus trabalhava para o odiado governo romano, e pagara a Roma pelo direito de coletar impostos do seu próprio povo; portanto podia ser considerado um colaborador do inimigo.

Além disso, para ganhar a vida, os coletores tinham permissão de acrescentar sua comissão aos impostos. Muitos deles eram bastante ricos, tendo aumentado seu patrimônio pessoal à custa de seus conterrâneos. Dessa forma, eram considerados desonestos e trapaceiros.


Zaqueu, outro coletor de impostos, conheceu a Cristo através de um comovente encontro (Lc 19.1-9).

Os estudiosos acreditam que Mateus pode ter coletado taxas e direitos alfandegários daqueles que atravessavam o Mar da Galiléia em Cafarnaum.


Quando Jesus o chamou, Mateus abandonou imediatamente essa lucrativa carreira e seguiu o Senhor.

Logo depois dessa comovente convocação, Mateus ofereceu um jantar a Jesus e aos outros discípulos. Os convidados desse jantar também incluíam “muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama” (9.10, versão NTLH ).


Evidentemente, Mateus queria apresentar Jesus aos seus amigos e companheiros. Isso incomodou os fariseus e os mestres da lei religiosa (a instituição religiosa) que estavam curiosos por saber por que Jesus iria se associar com pessoas tão indesejáveis.


Jesus respondeu que não tinha vindo para “chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (9.13).


Em seguida, Mateus é mencionado na relação dos doze discípulos, onde é chamado de “Mateus (o publicano)”, (10.3; veja também Marcos 3.18 e Lucas 6.15). A outra e última referência a Mateus está em uma relação dos discípulos em Atos 1.13. Depois da ascensão de Jesus ao céu, os discípulos passaram a se reunir regularmente para orar.


Em uma dessas reuniões, eles escolheram um homem para ocupar o lugar de Judas entre os Doze. Depois desse episódio, a Bíblia não faz nenhum outro registro sobre Mateus, e nada mais se sabe com certeza a seu respeito.

Segundo a tradição ele pregou o Evangelho durante oito anos através da Judéia, e depois viajou para Pérsia, Pártia e Etiópia onde morreu como mártir por volta do ano 62 d. C.


DATA E LOCAL

Este livro foi provavelmente escrito em Antioquia (da Síria) por volta do ano 60 d.C. A cidade de Jerusalém foi totalmente destruída no ano 70 d.C. pelos romanos.


O fato de não haver nenhuma menção no livro de Mateus sobre a ocorrência desse terrível acontecimento (24.1-22 corresponde a uma previsão de Jesus sobre esse evento) indica que o Evangelho deve ter sido escrito muito antes dessa data.


Entretanto, ele não pode ter sido escrito muito tempo antes deste evento se, como entendem alguns estudiosos, o Evangelho de Marcos foi o primeiro a ser escrito e Mateus e Lucas se apoiaram nesses escritos, comparando seus relatos a ele (veja Lc 1.1-4). Nesse caso, Marcos teria escrito seu Evangelho aproximadamente entre os anos 55 e 60 d.C., sendo logo acompanhado por Mateus e Lucas, aproximadamente no ano 60 d.C.


O local onde essa obra foi escrita também é desconhecido. A orientação judaica desse Evangelho sugere ter sido escrito na Palestina. Entretanto, muitos acreditam que Mateus escreveu quando estava em Antioquia. Por exemplo, Inácio escolheu Antioquia, uma cidade habitada por gentios, em lugar da Palestina porque Mateus escreveu em grego, ao invés de hebraico. Além disso, muitos dos discípulos originais haviam emigrado para Antioquia (At 11.19-27) e a grande preocupação pelos gentios, presente nesse livro, tende a fazer essa confirmação.


E difícil determinar se o Evangelho foi escrito originalmente em grego, ou se foi escrito em aramaico e depois traduzido para o grego. Alguns estudiosos afirmam que, como esse livro contém vários termos aramaicos sem tradução, é improvável que tivesse sido escrito originalmente na língua grega (de outra forma, esses termos teriam sido traduzidos ou explicados).


DESTINATÁRIOS

Judeus de língua grega que criam em Jesus como o Messias. Mateus não faz referência a uma audiência específica. Parece claro, entretanto, que sua principal audiência era judaica porque, como afirmamos acima, esse livro tem um “sabor judaico especial”.


Observe especialmente a quantidade de referências a palavras, afirmações e histórias do Antigo Testamento. Através do Evangelho, Mateus indica cuidadosamente as profecias do Antigo Testamento que encontraram seu cumprimento nas afirmações, circunstâncias e atos que envolveram Jesus.


Entretanto, parece claro que os judeus a quem esse livro foi dedicado, entendiam a língua grega porque é possível que Marcos tenha escrito originalmente em grego, a língua comum do comércio, e não em hebraico ou aramaico. Mateus não perdia tempo em explicar os costumes judeus (por exemplo, o cerimonial da purificação e a Páscoa), pois eles seriam entendidos por uma audiência judaica. Mas ele fez uma interrupção para interpretar palavras como “Emanuel” (1.23), “Gólgota” (27.33) e a oração de Cristo na cruz, que eram em aramaico (27.46). Isso também indica que a primeira língua desses leitores era provavelmente o grego.


OCASIÃO E PROPÓSITO

Provar que Jesus é o Messias, o Rei eterno. Nem Mateus, nem os outros Evangelhos, dão qualquer indicação sobre uma ocasião especial, ou incidente específico, que possa ter motivado Mateus a escrever.


Os primeiros patriarcas da Igreja, Irineu (fl.c. 175-195) e Orígenes (em aprox. 185-251) disseram que o Evangelho de Mateus havia sido escrito para os convertidos do judaísmo, isto é, judeus que haviam abraçado Jesus como o seu Messias.


Na verdade, até a comovente conversão de Cornélio, através de Pedro (Atos 10), e as viagens missionárias de Paulo (Atos 13-28) quase todos os convertidos ao cristianismo eram judeus. Esses novos crentes precisavam de uma confirmação de que Jesus havia realmente preenchido os requisitos messiânicos e cumprido as antigas profecias.


O Evangelho de Mateus deu-lhes essa confirmação. Além disso, para encorajar e garantir a verdadeira identidade de Jesus, o relato de Mateus ajudou os crentes a refutar os judeus descrentes que iriam argumentar contra eles e persegui-los. Mateus mostrou como a morte, e a ressurreição de Cristo, cumpriram as promessas feitas a Abraão e Davi.


Apesar de Lucas e João terem explicado claramente o propósito da sua obra (veja Lc 1.4 e Jo 20.31), o livro de Mateus não oferece qualquer declaração sobre sua finalidade. Mas os primeiros versos contêm um forte indício do foco central do contexto desse livro: “Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão”.


Jesus é imediatamente identificado com a linhagem real de Davi e Abraão, o pai de todos os judeus. Seus leitores judeus iriam perceber rapidamente o significado dessas referências aos seus grandes e reverenciados ancestrais.


O estilo e o método de Mateus indicam o seu propósito. Através do Evangelho, ele apresenta vários incidentes da vida de Jesus como sendo o cumprimento das profecias messiânicas, e fornece uma demonstração cumulativa de que Jesus era o Messias previsto no Antigo Testamento. Mateus, por ser um judeu coletor de impostos, sabia como pensavam e sentiam os judeus, e escreveu de acordo com o pensamento judaico.


Mateus também escreveu para explicar o programa do Reino de Jesus. Os crentes do primeiro século, que haviam abandonado tudo para seguir a Cristo, devem ter imaginado o que seria deles e o que aconteceria no futuro. Portanto, Mateus explicou como, e porque Jesus foi rejeitado por Israel, e também o programa de Deus para a época seguinte a esta rejeição.


MENSAGEM

Mateus começa seu relato apresentando a genealogia de Jesus. Depois, ele conta a respeito do nascimento de Jesus e dos seus primeiros anos, inclusive a ida da família para o Egito (fugindo do sanguinário Herodes), e seu retorno a Nazaré.


Depois do batismo de Jesus por João (3.16,17), e da sua vitória sobre Satanás no deserto, Jesus dá início ao seu ministério público, convocando os primeiros discípulos e fazendo o Sermão do Monte (capítulos 5-7).


Mateus mostra a autoridade de Cristo descrevendo seus milagres de cura de enfermos, de libertação de endemoninhados, e até mesmo de ressurreição de mortos.


Apesar da oposição dos fariseus, e de outros da instituição religiosa (capítulos 12-15), Jesus continuou a ensinar a respeito do Reino do Céu (capítulos 16-20).


Durante esse tempo, Jesus falou com os discípulos sobre sua morte iminente e a ressurreição (16.21) e revelou sua verdadeira identidade a Pedro, Tiago e João (17.1-5). Aproximando-se o fim do seu ministério, Jesus entrou em Jerusalém numa procissão triunfal (21.1-11).


Mas não demorou para que a oposição se levantasse e Jesus percebeu que sua morte estava próxima. Assim, Ele falou aos discípulos sobre o futuro — o que poderiam esperar antes da sua volta (capítulo 24) e como deveriam viver até lá (capítulo 25).


Ao chegar ao fim (capítulos 26-28), Mateus descreve os últimos dias de Jesus na terra — a Ultima Ceia, sua oração no Getsêmani, a traição de Judas, a fuga dos discípulos, a negativa de Pedro, os julgamentos perante Caifás e Pilatos, as últimas palavras de Jesus na cruz, e seu sepultamento num túmulo emprestado. Porém, a história não termina aí, pois o Messias ressuscitou dos mortos — Ele venceu a morte e depois instruiu seus seguidores a continuarem Sua obra fazendo novos discípulos em todas as nações.


Os principais temas do Evangelho de Mateus incluem: Jesus Cristo, o Rei, o Messias, o Reino de Deus, os Ensinos de Jesus e a


RESSURREIÇÃO.

Jesus Cristo, o Rei (1.1-2.12; 2.12; 8.1-10.42; 11.20-12.13; 14.13-36; 15-21- 28,32-39; 17.1-13; 21.12-17,23-27; 27.37; 28.16-20). Jesus foi revelado como Rei dos reis. Ele foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem (1.18-25); quando ainda era recém-nascido, recebeu presentes e a adoração dos reis do oriente (2.1-12). Foi endossado e confirmado por Deus, o Pai (3.16,17), derrotou Satanás (4.1-11), ensinou com autoridade (7.28,29), demonstrou seu poder sobre as doenças (8.1-13), sobre a morte (9.23-26), sobre a natureza (8.23-27) e os demônios (8.28- 34) e triunfou sobre a morte (28.1-10). Esses dramáticos e profundos incidentes mostram a verdadeira identidade de Jesus.


IMPORTÂNCIA PARA HOJE.

Jesus não pode ser comparado a nenhuma outra pessoa ou poder. Ele é, acima de tudo, o Supremo Senhor do tempo e da eternidade, do céu e da terra, dos seres humanos e dos anjos. Ele vive atualmente, sentado à mão direita do Pai e retornará para julgar todos os habitantes da terra (25.31- 46).


Vivemos muitas vezes como se Jesus fosse meramente um impressionante personagem histórico, ou o tratamos como um companheiro de viajem em nossa caminhada pela vida. Na verdade, devemos colocá-lo no seu devido lugar como Rei da nossa vida, nosso Soberano Senhor a quem dedicamos total devoção e obediência.

Quem está sentado no trono da sua vida? Submeta-se ao seu Senhor e Rei.

O Messias (2.14,15,21-23; 3.1-4.11;4.13-16; 12.15-21; 13.13-15; 16.1-4,13- 20; 20.29—21.11; 22.41-46; 24.1-35; 26.1; 27.66). Jesus cumpriu as inspiradas profecias relativas ao Messias, Aquele que os judeus estavam esperando há séculos.


Tragicamente, no entanto, quando o seu Messias chegou, eles não o reconheceram porque esperavam um rei conquistador, que iria libertá-los da opressão romana.


Se tivessem entendido mais profundamente, teriam percebido que o “Filho do Homem” devia primeiro sofrer e morrer (17.22,23) como o “Servo sofredor” (Isaías 53), antes de retornar em poder e glória. Teriam percebido que o verdadeiro propósito do Ungido Libertador enviado por Deus era libertar as pessoas da opressão do pecado, e não simplesmente derrotar os romanos e reinar sobre um império terreno.


IMPORTÂNCIA PARA HOJE.

Como Jesus cumpriu as profecias registradas no Antigo Testamento, podemos considerar que a Bíblia é verdadeira e confiável. Como Jesus foi enviado por Deus, sabemos que podemos confiar nossa vida a Ele.


Vale a pena reconhecer Jesus como Senhor e nos dedicar a Ele, porque Ele veio para ser o nosso Messias e nosso Salvador. Jesus nos conhece plenamente e nos ama perfeitamente. Ele se tornou um de nós para nos levar a Deus. Isso sim é que são as Boas Novas!


Você entende e sente o amor de Cristo? Ele quer somente o que é melhor para você. Confie nele.


O Reino de Deus (4.17, 23-25; 5.17-20; 9.35; 11.1-10; 12.22-37; 13.10-52; 16.24-27; 18.1-6; 19.13-20.16; 20.20-28; 21.28-22.14; 24.36-25.46).


Jesus veio à terra como Deus encarnado, para dar início ao seu Reino. Entretanto, esse Reino não é terreno, determinado pela geografia, uma força militar, um poder político ou uma influência económica.


O Reino de Deus é um reino do coração e seus súditos incluem todos que se submetem a ele e o reconhecem como seu soberano Senhor.


Ao final, o Reino de Deus manifestar-se-á de forma completa por ocasião da volta de Cristo, quando o Senhor aniquilará as forças do mal e reunirá seus súditos leais junto a Si.

IMPORTÂNCIA PARA HOJE.

Como o Reino de Cristo é principalmente um reino do coração, nós entramos nele através de uma fé sincera em Cristo como o Filho de Deus e nosso Salvador, confiando somente nele para nos salvar do pecado e transformar a nossa vida. Ao passarmos a pertencer a Ele, devemos fazer a obra do seu Reino, vivendo para Ele, e propagando aos outros as Boas Novas de Cristo. E devemos estar sempre preparados para a sua volta.


Se Jesus fosse voltar hoje, você estaria pronto? Viva com a expectativa de que Cristo pode voltar a qualquer momento.


Ensinos de Jesus (5.1-9; 12.38-58; 15.1-20,29-31; 16.5-12; 17.14-21,24-27; 18.7-12; 21.18-22; 22.15-22,34-40; 23.1-39; 28.20). Jesus era um excelente mestre, ensinava com autoridade e atingia as pessoas no ponto que precisavam.


Jesus ensinava as pessoas através de sermões, ilustrações, parábolas e do exemplo pessoal. Através desses ensinos Ele revelava os verdadeiros ingredientes da fé, como ser fecundo e como se proteger contra a hipocrisia. Aqueles que ouviam e estavam abertos aos ensinos, prontamente entendiam Jesus e alegremente recebiam a verdade, respondendo a ela de forma positiva.


IMPORTÂNCIA PARA HOJE.

Podemos saber como Deus é; basta olharmos para Jesus (veja João 14.6-10). E podemos saber como viver de acordo com a vontade de Deus ouvindo cuidadosamente o que Jesus ensinou. Seus ensinos nos mostram, nesse exato momento, como devemos viver para Ele e nos preparar para viver no seu Reino eterno. Jesus viveu o que ensinou, dando o exemplo perfeito que Ele deseja que seja imitado por nós.


Olhe bem de perto para Jesus e confira os Seus ensinos: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (11.15).


Ressurreição (16.21-23; 17.22,23; 20.17-19; 22.23-32; 28.1-15). Quando Jesus ressuscitou dos mortos, vencendo o pecado e a morte, Ele ressuscitou em poder como o verdadeiro Rei. Com essa incrível vitória, o acontecimento mais importante da história, Jesus provou ser verdadeiramente o Filho de Deus e que o que tinha vivido e ensinado era verdadeiro. Ele também estabeleceu suas credenciais como Rei, com poder e autoridade sobre o mal. Jesus não jaz numa sepultura na Palestina. Ele está vivo!


IMPORTÂNCIA PARA HOJE.

A ressurreição de Cristo mostra que nem mesmo a morte pôde interromper o plano de Deus de oferecer a vida eterna. Jesus é verdadeiro e está vivo; nós servimos a um Salvador ressuscitado!


A Ressurreição também dá esperança a todos os que creem em Jesus: sabemos que vamos viver com Ele e que um dia experimentaremos uma ressurreição igual à Sua. Não importa que a perspectiva seja desanimadora ou que a nossa situação seja difícil ou dolorosa, sempre podemos esperar nele. Nesse ínterim, nosso papel é contar a sua história a todos na terra, para que possam compartilhar a sua vitória.


Esse mundo está morrendo, mas Jesus está vivo e todos podem viver eternamente.

O que você pode fazer para lembrar a Ressurreição? A quem pode contar essas gloriosas novas?


Fonte: Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD