No Apocalipse, o Senhor
Jesus anda livremente entre os candelabros (Ap 1.12,13). Na descrição do
Evangelista, somente a luz do Cordeiro é capaz de levar os castiçais a refulgir.
Ele é a luz do mundo por excelência (Jo 8.12). Portanto, só podemos brilhar se
estivermos em perfeita comunhão com o Filho de Deus.
Como está o nosso testemunho
cristão? Quando eu trabalhava na Imprensa Metodista, na cidade paulista de São
Bernardo do Campo, todas as sextas feiras nos reuníamos para cultuar o Senhor.
Ali, naquela humilde capela, tínhamos oportunidade de aprender belíssimos
hinos. Num destes cânticos, composto mui provavelmente no século XVIII, havia
uma indagação que mexia profundamente comigo. No estribilho, indagava o poeta:
“Pode o mundo ver Cristo em ti?”.
Que Jesus é a luz do mundo,
todos os crentes o sabem. No entanto, o mundo só poderá vê-la se ela for
refletida plenamente em nós. Que não falte o brilho celeste no meu pensar, agir
e reagir. Resplandecendo-a em seu cotidiano, os antigos alcançaram bom
testemunho.
2.
A Igreja é a luz do mundo.
Aos seus discípulos, o
Senhor Jesus foi claro e decisivo: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14).
Enquanto estava no mundo, Ele era de fato a luz do mundo (Jo 9.5). Mas após a
sua ascensão ao Céu, a missão de alumiar este século passou a ser nossa. E,
agora, somos exortados a reluzir não somente como um candelabro, mas como
verdadeiros astros (Fp 2.15). Quanto mais anunciarmos o Evangelho e ensinarmos
a justiça divina, mais glorificaremos a Deus com a luz de nossa confissão e de
nosso bom testemunho (Dn 12.3).
===RES==
Se a
Igreja já não brilha, o que fazer? É hora de emprestarmos as palavras de
Habacuque, e humildemente rogar ao Pai; “Aviva, Senhor, a tua obra”. Se brilharmos
apenas por nossas riquezas, seremos os mais pobres e miseráveis dos homens. Se
reluzirmos somente em virtude de nossa ascensão social, jamais seremos
conhecidos diante de Deus. E se viermos a resplandecer tão somente por causa de
nossa força política, jamais subsistiremos neste século mau e maligno; quão
fracos seremos. Voltemos a brilhar como fiéis testemunhas de Jesus Cristo.
3.
O crente como luz do mundo.
Individualmente, o Senhor
Jesus exorta a cada crente a agir como luz do mundo (Lc 11.35). A luz da
confissão de Estêvão brilhou de tal forma, que os seus algozes viram o seu
rosto como se fosse a feição de um anjo (At 6.15). Apesar de apedrejado, o seu
testemunho ainda hoje reluz, legando-nos um exemplo de pureza, fé e coragem.
Ele foi um reluzente candelabro nas trevas espirituais daqueles dias.
A essa altura, a pergunta é
inevitável, como manter o fulgor e o brilho de nossa luz? No tópico, a seguir,
apresentaremos uma receita simples e bastante comezinha; entretanto, infalível.
Seguindo-a fielmente, jamais nos faltará azeite nas lamparinas.
===RES==
MANTENDO
A LUZ BRILHANDO CONTINUAMENTE
Para que a nossa luz
continue a brilhar, três coisas são imprescindíveis: a união com Cristo, a
comunhão fraternal e o testemunho diário.
1.
A união com Cristo.
Para reluzirmos como luz do
mundo, nossa união com Cristo é imprescindível. O candelabro visto por Zacarias
ardia de forma ininterrupta, pois estava ligado a um vaso de azeite, e este,
por sua vez, achava-se conectado a duas oliveiras (Zc 4.1-3). Dessa forma,
havia um fluxo contínuo de azeite àquele candelabro que, naquela hora tão
difícil para o povo de Deus, brilhava continuamente.
Jesus é a oliveira, na qual
fomos enxertados (Rm 11.17-24). Unidos a Ele, jamais nos faltará o precioso
azeite, para vivermos uma vida plena e vitoriosa (1 Jo 2.20).
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2.
Nossa comunhão fraternal.
O candelabro, embora se
destacasse por seus ricos e variados detalhes, formava uma única peça (Êx
25.31). O mesmo podemos dizer da Igreja de Cristo. Embora formada por membros
de várias procedências e origens, constituí um único corpo (1 Co 12.13). Agora,
todos somos um em Cristo (Rm 12.5). E, por esse motivo, temos de preservar o vínculo
do amor fraternal (Ef 4.3; Cl 3.14). Se nos amarmos como Cristo nos recomenda,
seremos conhecidos como seus discípulos (Jo 13.34).
A Igreja, como o candelabro
de Cristo, deve ser reconhecida por sua unidade, por seu amor e por sua
comunhão no Espírito Santo (2 Co 13.13). Não há luz tão intensa como a unidade
e a cooperação cristã.
3.
Nosso testemunho diário.
Nosso testemunho cotidiano
não deixa de ser uma expressão profética; protesta contra o pecado.
Lembremo-nos de que o candelabro era adornado por figuras de amendoeiras, nas
quais brotava a luz gloriosa (Êx 25.33). Esta foi a árvore que marcou o
chamamento do profeta Jeremias (Jr 1.11,12). Na tipologia profética, ela é a
árvore despertador, por ser a primeira a florescer na primavera.
Quando o mundo vê o bom
testemunho de um cristão, o nome do Pai Celeste é glorificado (Mt 5.16). Nosso
testemunho diário está intimamente relacionado à luz. Se for realmente bom, nosso
candelabro cumpre fielmente a sua missão. Eis por que devemos ser um padrão de
boas obras (Tt 2.7).
Fonte: ANDRADE de.
Claudionor. Adoração, Santidade e Serviço. Os princípios de Deus para a sua
Igreja em Levítico 1ª edição: Abril/2018
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