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Subsídios Bíblicos para
a Lição dos Adultos (CPAD). 1° Trimestre de 2023
✍️Subsídio: Elinaldo Renovato de Lima
No Antigo Testamento, temos diversos avivamentos e reavivamentos
ocorridos em ocasiões diferentes. Vejamos alguns desses avivamentos na antiga
aliança.
I - PANORAMA DE AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento é rico em períodos de avivamento e reavivamento
entre o povo de Israel. Nada menos de doze eventos dessa natureza podem ser encontrados
no tempo da antiga aliança em ocasiões e situações diferentes.
Podemos constatar que houve
avivamento no reinado de Davi (2 Sm 6-7); no reino de Asa (2 Cr 14.1-16); com
Josafá (2 Cr 17-20); no tempo de Joiada (2 Cr 23-24); no reinado de Ezequias (2
Cr 29-32); com Zorobabel (Ed 1-6); no reino de Josias (2 Cr 34-35); no
ministério de Esdras (Ed 1.7-10); e também com Neemias (Ne 1-13); com Esdras
(Ed 7-10) e por meio de Joel (1-2).
Neste estudo, escolhemos alguns desses avivamentos como representativos
do que o Senhor fez no Antigo Testamento, segundo os seus planos e propósitos.
Veremos que, em todos eles, o padrão para o avivamento sempre foi, com algumas
variações, uma sequência dada pelo Senhor:
(1) uma grande crise, com decadência espiritual e moral;
(2) o reconhecimento dos pecados contra Deus; e
(3) a humilhação e o quebrantamento para orar e buscar a face do Senhor.
Como resultado, Deus, no seu imenso amor, envia o perdão, a graça e a
misericórdia a quem se arrepende e busca o seu favor: “Misericordioso e piedoso
é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” (SI 103.8).
1. Avivamento no Tempo de Moisés
A) O sofrimento de Israel no Egito
Deus nunca se viu sem uma testemunha dos seus divinos propósitos ou dos
seus planos para um povo, uma nação ou uma igreja. Moisés aparece quando o povo
de Israel estava escravizado no Egito pouco tempo depois do falecimento de
José, quando se levantou “um rei, que não conhecia José” (At 7.18).
Enquanto José era vivo e governava o Egito, o povo experimentou longos
anos de paz, saúde e prosperidade. No entanto, quando morreu, o povo sofreu,
foi oprimido e torturado sob o peso da tirania do Faraó que não o conheceu e
nem reconheceu os grandes benefícios que o seu povo recebera da parte de Deus
no governo de José (Êx 1.13,14; At 7.18-19).
B) O chamado de Moisés
Deus já o houvera escolhido para a grande missão de ser o libertador de
Israel da escravidão egípcia. O Senhor manifestou-se a ele de forma estranha.
Moisés viu uma árvore — uma sarça — que queimava, mas não se consumia. Ao
aproximar-se daquela visão, o Senhor falou com Moisés e chamou-o para ser o
libertador e tirar o seu povo do Egito. Deus falou com Moisés, dizendo:
Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar. E disse-lhe o Senhor:
Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Tenho
visto atentamente a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os seus
gemidos, e desci a livrá-los. Agora, pois, vem, e enviar-te-ei ao Egito. A este
Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A
este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera
no sarçal. (At 7.32-35 - grifo acrescido)
C) O avivamento do Sinai
O sofrimento de Israel tornara-se cruel e insuportável, mas o Senhor
estendeu a sua mão e, através de Moisés, operou tantos sinais, prodígios e
maravilhas na terra do Egito que Faraó apressou-se em libertar os israelitas.
Com a dureza do Faraó, o Senhor enviou as dez pragas, incluindo a morte dos
primogênitos, e o Faraó não pôde resistir à dura mão de Deus sobre o seu reino
e sobre o seu povo. Sem dúvida alguma, a ação de Deus foi um grande avivamento
em resposta ao clamor e aos gemidos do povo. Outro grande avivamento ocorreu
quando Moisés foi chamado pelo Senhor para receber os Dez Mandamentos.
A entrega dos dez mandamentos.
Três meses depois da saída do Egito, o Senhor chamou Moisés para que
este subisse ao Monte Sinai e recebesse as tábuas da Lei. Ali, Deus falou a
Moisés:
E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim
falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o
que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;
agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu
concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos;
porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo.
Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. (Êx 19.3-6 - grifo
acrescido)
Avivamento com fogo e trovões.
Antes da entrega dos Dez Mandamentos, o Senhor mandou o avivamento com
sinais assombrosos:
E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e
relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte,
de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial. E Moisés levou o
povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. E todo o
monte Sinai fumegava, porque o senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça
subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente. E o sonido da
buzina ia crescendo em grande maneira; Moisés falava, e Deus lhe respondia em
voz alta. (Êx 19.16-19 - grifo acrescido)
Deus faz um pacto com Moisés e o seu povo.
Enquanto Moisés estava no monte ouvindo a voz de Deus, Arão atendeu aos
apelos do povo, que estava incomodado com a ausência de Moisés, já há 40 dias
sobre o monte, e começou a pecar fazendo um bezerro de ouro.
O Senhor mandou Moisés descer com as tábuas da Lei, pois o povo pecara
gravemente. Moisés desceu e, quando viu o povo em volta do bezerro de ouro,
irou-se sobremaneira e quebrou as tábuas da Lei ao pé do monte (Êx 32.1-24).
Moisés, todavia, intercedeu pelo povo, e o Senhor ouviu a sua oração e fez um
pacto com ele:
Então, disse: Eis que eu faço um concerto; farei diante de todo o teu
povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma;
de maneira que todo este povo, em cujo meio tu estás, veja a obra do Senhor;
porque coisa terrível é o que faço contigo. (Êx 34.10)
2. O Avivamento no Tempo de Samuel
No tempo de Samuel, o último dos juízes e o primeiro entre os profetas,
houve desvios espirituais e morais entre o povo de Israel. O povo pecava
constantemente. Diante disso, o Senhor usou o profeta para denunciar ao povo as
suas maldades, a sua apostasia e desprezo ao seu Deus.
A) A trágica derrota para os filisteus
Como temos visto, antes de haver um avivamento, sempre houve uma
situação de crise espiritual e moral; sempre houve uma decadência ou
afastamento de alguém, de uma liderança, de um povo ou de uma igreja para longe
de Deus. Na época de Samuel, o povo de Israel entrou por um caminho perigoso de
desobediência. O sacerdote Eli, homem chamado por Deus, começou bem, mas
terminou mal o seu ministério. Eli deixou-se levar pelas atitudes pecaminosas
dos filhos e não os repreendeu. Deus rejeitou-o (1 Sm 3.13,14). No seu lugar,
levantou Samuel, reconhecido pelo povo como “profeta do Senhor” (1 Sm 3.20,21).
Israel foi derrotado pelos filisteus. Os israelitas, então, levaram a Arca para
o seu arraial, imaginando que o objeto mais sagrado do santuário fosse impedir
a derrota diante dos inimigos. Não adiantou nada. A derrota foi maior, e o pior
aconteceu: a Arca foi tomada pelos filisteus na batalha, e os sacerdotes,
filhos de Eli, morreram na peleja. Ao saber da tragédia, o sacerdote Eli morreu
de forma trágica (1 Sm 4.11-22).
B) As condições para a vitória
Em pleno exercício do sacerdócio, Samuel diz ao povo o caminho para a
vitória:
Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o
vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos
e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos
livrará da mão dos filisteus. (1 Sm 7.3)
Ele mostrou o padrão de Deus para retornar ao centro da sua vontade:
(1) conversão de todo o coração;
(2) preparar o coração para Deus; e
(3) deixar todos os ídolos e servir somente a Deus, o Senhor. Para
tanto, precisavam seguir o modelo das condições para o avivamento de 2 Crônicas
7.14: humilhação, oração, busca da face de Deus e conversão dos pecados.
Assim, o povo humilhou-se e agiu segundo a orientação sábia de Samuel:
Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e
serviram só ao Senhor. Disse mais Samuel: Congregai todo o Israel em Mispa, e
orarei por vós ao Senhor. E congregaram-se em Mispa, e tiraram água, e a
derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos
contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa. (1 Sm 7.4-6)
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C) A vitória depois do arrependimento
Os inimigos filisteus arregimentaram-se mais ainda contra Israel. Mesmo
já convertidos dos seus pecados, os filhos de Israel tiveram grande temor.
Então, rogaram a Samuel que este não cessasse de clamar ao Senhor por
livramento. O profeta ofereceu sacrifício a Deus e clamou ao Senhor, “e o
Senhor lhe deu ouvidos” (1 Sm 7.9b). A vitória foi retumbante para a glória de
Deus:
E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus
chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande
trovoada sobre os filisteus e os aterrou de tal modo, que foram derrotados
diante dos filhos de Israel. (1 Sm 7.10)
“Ebenézer” — o avivamento chegou!
Diante de todo o povo, depois da grande vitória concedida pelo Senhor
Deus, o profeta Samuel fez um gesto de gratidão e de fé que marcou a história
de Israel e tornou-se emblemático para todos os que servem a Deus ao longo dos
séculos:
Então, tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e chamou o seu
nome Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor. Assim, os filisteus foram
abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do
Senhor contra os filisteus todos os dias de Samuel. (1 Sm 7.12,13)
3. O Avivamento no Tempo de Josias
Israel em decadência
espiritual
O povo de Israel deixou-se levar pelas influências malignas e voltou-se
outra vez para longe dos seus santos caminhos. Em lugar de buscar ao Senhor e
agradecê-lo pelas bênçãos e livramentos experimentados na sua história, o povo
seguiu o exemplo dos seus antecessores que, depois de prosperar, deram as
costas para o Senhor.
a)
A terrível idolatria. Depois do reinado de Ezequias, considerado um bom
rei, governou o país o seu filho, Manassés, que realizou um governo corrupto e
marcado pela idolatria, a ponto de levantar altares aos baalins e encurvar-se
perante os astros. Manassés construiu altares aos ídolos e demônios em ambos os
pátios da “Casa do Senhor” e levou o povo a fazer “pior do que as nações que o
Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
E falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos”
(2 Cr 33.1-10).
b) O juízo de Deus e a reconciliação. Em resposta à rebelião de Manassés
e de Israel, o Senhor mandou os exércitos da Assíria, que o prenderam com
cadeias. Diante da amarga situação, Manassés arrependeu-se, humilhou-se e
clamou ao Senhor. E Deus ouviu a sua oração e restituiu-lhe o reino: “[...]
então, reconheceu Manassés que o Senhor é Deus”. Como consequência do seu
arrependimento, Manassés reconstruiu muros, tirou da Casa do Senhor os deuses
estranhos e reparou o altar do Senhor que estava destruído. Ele morreu
reconciliado com Deus, e o seu filho, Amom, foi o seu sucessor. Em lugar de
seguir o exemplo do pai, honrando ao Senhor, o jovem monarca fez ainda pior do
que ele. O seu reinado durou pouco. Os seus servos mataram-no e a toda a sua
família. E fizeram Josias rei no seu lugar (2 Cr 33.11-25).
Josias - um rei usado por Deus
Josias tinha tudo para ser um mau rei. Era filho de Amom, que fora um
péssimo chefe de Estado e que se comportou de modo reprovável diante de Deus.
Todavia, colocou-se diante de Deus como o seu servo para fazer a sua santa
vontade. Assumiu o reino ainda criança, com apenas oito anos de idade, como
quase sempre acontecia quando a norma era passar o governo de pai para filho.
Na adolescência, com 16 anos, “começou a buscar o Deus de Davi, seu pai” e, no
duodécimo ano, com vinte anos, “começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos
altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição” (2 Cr 34.1-3).
a) Era o começo de urn grande e
poderoso avivamento.
Josias programou e realizou uma verdadeira limpeza na vida espiritual
corrompida da nação. Ele derribou altares aos demônios, destruiu imagens de
esculturas, reduzindo-as a pó, e estendeu essas medidas saneadores da adoração
a Deus em outras cidades, como em Manassés, Efraim, Simeão e até mesmo em
Naftali e os seus arredores. Ele próprio ficou à frente dessas medidas
drásticas, porém necessárias, para levar o povo de volta aos pés do Senhor (2
Cr 34. 4-7). Além do zelo pelo lado espiritual da nação, Josias foi um grande
administrador. O Templo estava destruído, carecendo de reforma e reconstrução.
Josias buscou homens de confiança e promoveu a reconstrução do santuário com
recursos postos nas mãos de homens hábeis e fiéis (2 Cr 34.8-14).
b) Acharam o livro da Lei.
Mesmo com todo o empenho de Josias em buscar ao Senhor com o seu povo, a
situação espiritual de Israel era tão decadente que, durante quase vinte anos,
a Lei do Senhor não tinha sido valorizada. Até o livro da Lei estava perdido.
Durante a reconstrução do Templo, liderada pelo sumo sacerdote Hilquias, ajudado
por homens que “trabalhavam fielmente na obra”, houve uma descoberta jamais
esperada em meio aos escombros do Templo:
E, tirando eles o dinheiro que se tinha trazido à Casa do Senhor,
Hilquias, o sacerdote, achou o livro da Lei do Senhor, dada pelas mãos de
Moisés. E Hilquias respondeu e disse a Safã, o escrivão: Achei o livro da Lei
na Casa do Senhor. E Hilquias deu o livro a Safã. (2 Cr 34.14-15)
Quando Josias tomou conhecimento de que o livro da Lei, dado por Moisés
para o povo de Israel, houvera sido achado, foi grande a sua preocupação:
Sucedeu, pois, que, ouvindo o rei as palavras da Lei, rasgou as suas
vestes. E o rei deu ordem a Hilquias, e a Aicão, filho de Safã, e a Abdom,
filho de Mica, e a Safã, o escrivão, e a Asaías, ministro do rei, dizendo: Ide,
consultai ao Senhor, por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as
palavras deste livro que se achou, porque grande é o furor do senhor, que se
derramou sobre nós; porquanto nossos pais não guardaram a palavra do senhor,
para fazerem conforme tudo quanto está escrito neste livro (2 Cr 34.19-21 -
grifo acrescido).
c) A avivamento com juízo de Deus.
O Senhor usou a profetisa Hulda para responder ao rei que mandou
consultar ao Senhor pela gravíssima situação do povo de terem desprezado a Lei
do Senhor durante tanto tempo. Ela primeiramente falou sobre o juízo de Deus sobre
Israel e que traria todas as maldições que constavam no livro perdido:
Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus
habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu
perante o rei de Judá. Porque me deixaram e queimaram incenso perante outros
deuses, para me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o meu
furor se derramou sobre este lugar e não se apagará (2 Cr 34.24,25).
O rei Josias, entretanto, tinha o reconhecimento de Deus de que era um
homem sábio, humilde e santo. E, pela profetisa Hulda, o Senhor mandou dizer a
ele o seguinte:
Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao Senhor, assim lhe
direis: Assim diz o Senhor, Deus de Israel, quanto às palavras que ouviste: Como
o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas
palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante
mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho
ouvido, diz o senhor. Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao
teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer
sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao
rei. (2 Cr 34.26-28 - grifo acrescido)
Diante da resposta de Deus, o rei Josias tomou urgentes medidas para
atender à vontade do Senhor, provocando um dos maiores avivamentos do Antigo
Testamento:
a. Convocou toda a liderança do
povo (v. 29);
b. Convocou todo o povo de Judá
para ir ao Templo com ele (v. 30a);
c. Ele próprio fez questão de
ler o livro da Lei, no livro achado no Templo (v. 30b);
d. Ele pôs-se de pé e “fez
concerto perante o Senhor, para andar após o Senhor e para guardar os seus
mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração
e com toda a sua alma, cumprindo as palavras do concerto, que estão escritas
naquele livro” (v. 31);
e. Josias eliminou todas as
abominações praticadas pelo povo de Israel: “E Josias tirou todas as
abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e a todas quantos
se achara em Israel obrigou a que com tal culto servissem ao Senhor, seu Deus;
todos os seus dias não se desviaram de após o Senhor, Deus de seus pais” (v.
33);
f. E, para concluir medidas e
providências que revelavam um grande avivamento entre o povo, Josias celebrou a
Páscoa em Jerusalém, conforme todo o rito previsto na Lei de Moisés. A Páscoa
deixara de ser celebrada desde o tempo do profeta Samuel. Dezoito anos depois,
Josias restaurou essa festa determinada por Deus: “E os filhos de Israel que
ali se acharam celebraram a Páscoa naquele tempo e a Festa dos Pães Asmos,
durante sete dias. Nunca, pois, se celebrou tal Páscoa em Israel, desde os dias
do profeta Samuel, nem nenhuns reis de Israel celebraram tal Páscoa como a que
celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel que ali se
acharam, e os habitantes de Jerusalém. No ano décimo oitavo do reinado de
Josias, se celebrou essa Páscoa" (2 Cr 35.1-18 grifo acrescido).